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10 dezembro 2006

Qualquer prazer não me satisfaz...

Por uns tempos me achei estranha, fora da minha idade. Mas hoje sei que a questão é outra. Não se tratava de ter um carro para me levar onde quisesse. Tenho e não tenho a menor vontade de sair. Não, ao menos, para os "prazeres convencionais". Não se tratava de estar atolada em preocupações que não me deixavam tempo para ter 27 ou 28 anos anos. Simplesmente, qualquer prazer não me satisfaz mais.

Tive adolescência e fui ao todos os ensaios no clube Espanhol. Pulei Carnaval na rua de quarta-feira a quarta de cinzas. Passei inúmeras festas de São João no interior. Desta forma começo a achar natural não ter mais paciência nem saco para o ensaio do Tribahia. Ou para o São João de Amargosa.

Fui a festas e bebi para passar mal no dia seguinte. Beijei milhões de bocas. Arrumei namorados na praia com 40 graus a pino e um mundaréu de gente. Aliás... praia era um bom local para arrumar namorado. Mas hoje não.


Gosto de ficar no aconchego do meu lar. Dormir para descansar meu corpo. Ler muito, vários livros, um atrás do outro. Pegar peso me deixa em transe e por isso malho, malho até fadigar. Não pelas coxas marmóreas ou pelo bumbum empinado. Mas por poder extravasar tudo em 120kg seguros pelas pernas.

Gosto de praia. Não a praia cheia de gatinhos, sarados e bronzeados pelo sol. Praia, quanto mais vazia, melhor. Apenas um lugar onde eu possa tomar sol, ouvir o barulho do mar, conversar com os que amo e relaxar. Não tenho mais tolerência para disputar vaga no estacionamento, barraca, mesa, esperguiçadeira, garçon ou um estúpido refrigerante.


Amo música. Todas. De qualquer tipo. Mas prefiro ouvir pagode no volume máximo no meu carro para não me estressar com o trânsito. E uma boa MPB num barzinho, regada a um bom vinho e uma boa companhia.


Enfim... acredito que já bebi de todos os prazeres. E não concordo mais com o prazeres classificados por faixa etária. Faço o que gosto, o que quero, quando quero e ponto final.

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