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27 janeiro 2007

Joseph Klimber

A vida é uma caixinha de surpresas... bateram no meu carro... eu podia estar chateada, desmotivada, sem vontade de cantar uma bela canção... Só Joseph Klimber mesmo pra me fazer rir! Vou ver este vídeo mil vezes e mil vezes vou dar risada!



25 janeiro 2007

Consta, que certa noite, muitos anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de Mouton Rothschild, safra de 1928. O sommelier, em vez de trazer a garrafa para mostrar ao cliente, traz o decanter de cristal cheio de vinho e, depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar.

O cliente, lentamente, leva o cálice ao nariz para sentir os aromas, fecha os olhos e cheira o vinho. Inesperadamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente:

-Isso aqui não é um Mouton de 1928!!!

O sommelier assegura-lhe que é. O cliente insiste que não é. Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de cuisine e o gerente do hotel que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928.

De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.

- O meu nome é Phillippe de Rothschild, diz o cliente, modestamente - e fui eu que fiz esse vinho.

Consternação geral. O sommelier, então, de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos:

- Desculpe, mas não consegui suportar a idéia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928. De qualquer forma, a diferença é irrelevante. O senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton. O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma, e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo. Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.

Rothschild então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa o sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido:

- Quando voltar para casa esta noite, peça à sua namorada para se despir completamente. Escolha duas regiões muito próximas do corpo dela e faça um teste de olfato. Você perceberá a diferença que pode haver numa pequeníssima diferença geográfica!!!



FONTE: JORNAL ZERO HORA/ GASTRONOMIA

OBS. Na classificação de 1855 dos vinhos do Haut-Médoc, o Château Mouton-Rothschild é, desde 1973, um Premier Cru, já o Château Clerc-Milon-Mondon é um Cinquième Cru.

24 janeiro 2007

Músicas que falam por mim - Parte... sei lá qual!

Corações A Mil - Fernanda Porto
Gilberto Gil

Minhas ambições são dez
Dez corações de uma vez
Pra eu poder me apaixonar
Dez vezes a cada dia
Setenta a cada semana
Trezentas a cada mês
Isso sem considerar
A provável rebeldia
De um desses corações gamar
Todos eles num só dia
Ou todos eles de uma vez
Todos dez desatarem a registrar
Toda gente fina
Toda perna grossa
Todo gato
Toda gata
Toda coisa linda
Que passar
Meus dez mil corações a mil
Nem todo Brasil vai dar

22 janeiro 2007

Momentos Culturais da Semana



Pelo amor de Jesus, não assistam este filme. Apesar da crítica eu achei simplesmente uma viagem! Sem contar o microfone que insiste em aparecer o tempo todo durante as cenas do filme. Bizarro!


Em contra-partida, quando o assunto é música, dois CD's estão super valendo a pena. Fernanda Porto Ao Vivo, show de CD, com super destaque para as músicas "Samba a Dois " e "Roda Viva "de Chico Buarque.



O outro é o CD de Céu. Além da música "Malemolência" que anda estourando nas rádios, tem também "Lenda", num batuque ritmado muito bom.

A garota anda se dando bem. Olha só onde ela foi parar cantando "Valsa pra Biu Roque", música também contemplada no CD.

Duas feras!

20 janeiro 2007

AS ESCOLHAS DE UMA VIDA

A certa altura do filme Crimes e Pecados,
o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta
e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
A gente é o que a gente escolhe ser,
O destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que,
Ao fazer uma opção,
Estamos descartando outra,
e de opção em opção vamos tecendo essa teia que
Se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico,
Se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz,
será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
Namora-se um, outro, e mais outro,
Num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é
Preciso decidir entre passar o resto da vida
Sem compromisso formal com alguém,
Apenas vivenciando amores
E deixando-os ir embora quando se findam,
Ou casar, e através do
Casamento fundar uma microempresa,
Com direito a casa própria, orçamento
doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
Mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses,
Ser casados de segunda a sexta
E solteiros nos finais de semana,
Ter filhos quando se está bem-disposto
E não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito,
Ouvir os outros,
Estagiar em várias tribos,
Prestar atenção ao que
Acontece em volta e não
Cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
Elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e
Trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar,
e não para anular a vivência do
Caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
Mas tenha responsabilidade e maturidade
Para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...

Recebi como sendo de Pedro Bial. Não validei, mas o texto é mais que válido!

14 janeiro 2007

Havia Esquecido

Havia esquecido como dormir. E quando dormir, não ter pesadelos. Havia esquecido de ter sonhos esquisitos. Mas não pesadelos. Havia esquecido de desligar o celular para dormir. Havia esquecido que não era graduada em medicina e, por conseguinte, não existirem plantões.

Havia esquecido de tomar um banho quente. Quente e demorado. Com cinco produtos diferentes. Havia esquecido de acender os difusores da casa. Difusores no quarto, na sala e massagear os pés. Massagear as mãos. Ouvir Enya.

Havia esquecido de chegar cedo na pós-graduação. Havia esquecido de escolher confortavelmente a vaga para o carro, abrir os vidros. Deitar o banco. Havia esquecido de tirar os sapatos, relaxar e meditar.

Havia esquecido de sentir solidão. De chorar de solidão. Havia esquecido de usar a solidão para se aproximar de Deus. Havia esquecido Deus.

Havia esquecido sábados e domingos. Havia esquecido que sábados e domingos são feitos de praia, livro, cinema, amiga e comida japonesa. Vinho, queijo provolone, sofá e DVD. Concessionária, academia, play ground e lava jato. Supermercado, comida pronta, máquina de lavar, pano de chão, detergente de prato. Havia esquecido quantas coisas podem compor um sábado e um domingo.

Havia esquecido das horas. Havia esquecido dos momentos. Hora de descansar. Momento de trabalhar. Havia esquecido dos limites. Limites profissionais. Limites pessoais. Limites emocionais. Limites físicos. Limites.

Cheiro de flor de laranjeira. Flor que acalma a mente. Flor que clareia as idéias. Cheiro da vida que havia esquecido de viver.

07 janeiro 2007

Melhores Momentos do Pit Stop de Reflexão

Impressionante como 10 dias de folga geraram tantas fotos. Sendo assim, já que não as postei na ocasião (tinha mais o que fazer!) escolhi os melhores momentos e deixo aqui!

Clique nas imagens para ampliar.









05 janeiro 2007

O fruto de um SMS

Não soa agradável para os amigos que nos amam nos ver manifestar tristeza no primeiro dia do ano. Não existissem alguns fatores impeditivos, certamente eles nos repreenderiam de uma forma que jamais iríamos esquecer!

Mas passados os fatores impeditivos, eles vêm com a força deste amor, agressivo e puro, e nos mostram que tiveram uma passagem de ano normal, como tem sido durante algum tempo, sem grandes festas, comemorações, animações, mas em paz, sem brigas, sem problemas e com saúde (ou meia saúde, o que importa?). E no final das contas, isso é o que vale. A festa, a bebida e a empolgação é passageira. No dia seguinte estavam todos como antes, como eu, como você.

E amigos de verdade nos chamam assim à realidade. Nos alertam que o desânimo foi fruto do cansaço de um ano puxado, difícil, cheio de problemas e decepções. Mas abrem nossos olhos e deixam claro que o que importa é que passamos por todas elas de cabeça erguida, sem passar por cima de ninguém, sem machucar ninguém, firme.

Estes amigos nos chacoalham e esfregam nos nossos narizes que o que tanto desejamos, por fim acaba por acontecer. Talvez o que realmente gostaríamos era de não ter tido problemas, de não ter sofrido decepções e que tudo tivesse continuado como antes em todos os aspectos da vida. Aceitam o fato de, apesar de virado o ano, ainda não ter me recuperado emocionalmente de todas as coisas que pesam muito no nosso lado sentimental, mais do que qualquer problema de ordem material.

E nos dizem com firmeza: "Assim você não está sendo justa. Tudo podia estar muito pior, seu ano poderia ter sido bem mais difícil. Você tem um filho, lembra? Rique é um menino saudável, esperto. Já pensou se os problemas fossem com ele, de uma forma que dinheiro nenhum pudesse resolver?".

E me mostram que, assim como eu, amigos também são falíveis. Dão cabeçadas, enrolam-se mais que novelo de lã, também possuem dívidas, projetos materias sem poder executar... Às vezes também se sentem infelizes, mas depois olham para os lados, para trás e vêem que não são. Que os problemas que nós temos hoje, muitos deles, foram cavados por nós mesmos e que devemos tentar, aos poucos, consertá-los. Muitas vezes quebram a cara como nós, mas às vezes também acertam e por aí se vai.

E fecham com aquela injeção de otimismo que é inerente às pessoas que nos amam:

"2007 vai ser um ano MARAVILHOSO porque nós vamos fazer para que seja assim. Lógico que teremos maus momentos, mas será um ano de renovação, de mudança. E, como sempre, uma do lado da outra para segurar a onda."



Adaptação de um e-mail enviado por uma amiga que amo acima de todas as coisas, guardado para o ler (e para quem quiser ler) sempre que estiver para baixo, e para nos lembrar que somos vitoriosas.

E depois ela me diz que quem tem o dom da escrita sou eu! (Risos)

01 janeiro 2007

Para cada novo ano, a continuidade...

Perdoem-me os que pensam que um novo ano representa um novo começo. Para mim, plagiando um primo querido, "ano novo, vida velha". É a mesma vida... são as mesmas questões... são os mesmos problemas. Tanto que me peguei pensando e chorando silenciosamente após a virada em plena praia alagoana em festa: algumas coisas não fazem sentido algum. E vim para casa. E o que podemos fazer? Aprimorar.

Amar mais. O mundo e as pessoas carecem de muito amor e menos egoísmo. Mais respeito pelo outro.

Angustiar-nos menos. O estresse é um ávido perseguidor e tem acabado dia a dia com suas pobres vítimas humanas.

Valorar coisas que de fato merecem valor, as quais na maioria das vezes não são as mais grandiosas. São aquelas pequenas coisas que circundam nosso dia e nos fazem mais felizes que o carro do ano, a mansão na praia, o sucesso profissional.

Perdoar mais. Tarefa difícil e árdua.

Chorar menos. Sorrir mais. Dar uma de "Poliana" e fazer, sempre que possível, o jogo do contente.

Buscar o equilíbrio.

E poderia aqui listar uma série de coisas que nos fariam seres humanos melhores e mais saudáveis. Nada disto é fácil de alcançar, mas também não necessita de um ano novo para acontecer. Necessita sim, que na virada de 31 para 01, sentemos na cama, na praia, na varanda, na mesa da sala de jantar, no carro em meio ao engarrafamento e reflitamos (e até choremos, porque não?): O que melhorei? Onde cresci como pessoa? O que posso continuar melhorando? Onde errei e posso me corrigir?

Que 2007 não seja um novo marco, mas uma apenas uma pausa para a continuidade da reflexão em busca de um mundo e de pessoas melhores.