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30 junho 2006

Momento retrô.

Não sei porque mas, desde cedo, não sai da minha cabeça uma propaganda de revista da Duloren. Não. Não a vi recentemente. A vi no meu segundo ou terceiro ano colegial. Apaixonada na ocasião, achei o texto da propaganda que me foi mostrado por uma amiga da época (Marcele Leal! Saudações!) encantador.

Fiquei tão encantada que não esqueci nunca mais o texto. Posso não o repetir com toda fidelidade, mas tenho certeza do contexto como um todo. Procurei incansavelmente pela web a propaganda e pasmem: não encontrei! No site da Duloren as campanhas não me parecem retorceder tanto no tempo. A propaganda estava nas revistas de circulação da cidade em 1995 ou 1996. O fato é que é lindo mesmo. Observem:

Se eu fosse um livro,
seria a estória de um homem e uma mulher

Eles se conhecem e se apaixonam logo no primeiro capítulo.

No segundo, a paixão vira amor,
mas não deixa de ser paixão.

No terceiro, o amor vira amizade,
mas não deixa de ser paixão nem amor.

E este livro termina no quarto,
onde eles viram um só,
mas não deixam de ser dois.



E aí? Sentiu? (risos)

28 junho 2006

Frase do dia!

"Se não sabe brincar, então não desce pro play!"
(Patrick Pax - Personagem de Rodrigo Fagundes)


Crédito

27 junho 2006

Estressou, relaxe...

Foi uma noite miserável. Vi o sol raiar. Sem pregar o olho. Encontro-me exaurida.

Mas acredito que estou recuperando as forças. E resistindo ao cansaço. Acredito que andei encontrando alguns bons motivos para tal.

Como kit de primeiros socorros, um banho quente e licor de chocolate

Uma roupa confortável (calcinha e camiseta mesmo!) e aromaterapia.

É bem verdade que a verdadeira Aromaterapia é a aplicação terapêutica dos Óleos Essencias através de banhos, massagens, compressas, difusão no ambiente, etc. Uso para todos os fins e adoro. A influência no organismo dos aromas é comprovada pela atuação olfativa, contato com o cérebro e reatividade do organismo

Mas hoje, resolvi ativar o olfato e meu cérebro pelo incenso. Lavanda e Vetiver.

Incensos são misturas de componentes alquímicos que possuem uma função básica: elevação espiritual do ambiente, servindo como agente mediúnico (do verbo mediar = servir como mediador) da intenções humanas ao Alto. Uma forma de contato do homem com Deus. Sempre devemos acender um incenso com uma intençãoque pode ser agradecimento, prece, meditação ou limpeza. Quando a fumaça sobe, transmuta-se a matéria em espírito e eleva-se a um plano superior.

Vetiver - Ativa a sensualidade e comando
Lavanda - Relaxa e Acalma e refresaca a mente. Traz Boa sorte e tranquilidade nos negócios e relacionamentos. Foi muito encontrado em túmulos Egípcios.
A combinação traz força, determinação e alegria de viver.

Vamos ver se esta combinção recarrega as forças. Tem tudo a ver com o momento. Geralmente, quando o pensamento se afina com o aroma funciona. Vejamos!

22 junho 2006

O assunto hoje é: música!

Danni Carlos. Show de CD. Música para ouvir no carro, na cama, no trabalho. A sós, a dois (eu preferiria a dois, mas...). Interpretação de diversas músicas como Don't Speak, Kiss Me, You Got It... Só ouvindo pra sentir...

Tenho uma certa restrição a músicas internacionais. Não é preconceito e nenhum nacionalismo exarcebado. Apenas acho que as músicas em inglês são muito sonoras e tentadoras, como esta que colocarei abaixo. Mas a tradução deixa a desejar. Aí acabo preferindo "Kiss me" a "Beije-me".

Kiss Me
Composição: Sixpence None The Richer

Kiss me I'm out of the
bearded barley
Nightly beside the green green grass
Swing, swing, swing
the spinning step
I wear those shoes and you
Will wear that dress

Oh kiss me beneath the milky twilight
Lead me out on the moonlit
floor
Lift your open hand
Strike up the band and make the fireflies
Dance silver moon’s sparkling

So, kiss me

Kiss me down by the
broken tree house
Swing me upon its hanging tire
Bring, bring, bring
your flowered hat
We'll take the trail marked on your father’s map



Beije-me

Beije-me longe da moita da cevada,
Todas as noites junto à
verde, verde grama.
Balance, balance, balance o degrau giratório
Você
usará aqueles sapatos e eu usarei aquele vestido.

Beije-me sob o crepúsculo lácteo,
Leve-me para fora, no chão
enluarado.
Levante sua mão aberta,
Bata na fita e faça os vagalumes
dançarem,
A lua prateada está cintilante.

Então, beije-me...

Beije-me ao lado da casinha na árvore quebrada,
Balance-me alto no
seu pneu pendurado
Traga, traga, traga seu chapéu florido,
Nós tomaremos
o caminho marcado no mapa do seu pai.

21 junho 2006

Sobre um certo comentário recusado

Recebi um comentário a respeito do post abaixo. Infelizmente fui obrigada a o recusar pois não publico posts anônimos no meu blogger. Mas, dado o teor do comentário, não poderia deixar de tecer aqui explicações de caráter instrutivo:

1. Segundo Peter Weill e Jeanne Ross em seu livro Governança de TI, este termo refere-se "a especificação dos direitos decisórios e do framework de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização de TI". Complementa ainda: "comportamentos desejáveis que diferem de empresa para empresa". Desta forma, creio que fica claro que Governança de TI se aplica a qualquer empresa, de qualquer ramo, que necessite administrar os direitos decisórios de TI e melhorar seus desempenhos e resultados. Ou seja, o conceito não se aplica somente para a empresa citada no comentário, até porque a mesma não foi citada no post. O que não me falta, em virtude das atividades profissionais que executo, são exemplos onde a Governança de TI poderia e deveria ser aplicada, dentro da área de atuação da empresa citada no comentário e fora dela, nas áreas mais diversas de mercado. No mais, planejamento e estratégia podem ser aplicados em quaisquer outros setores da existência. A correlação realizada no comentário é de propriedade do autor.

2. Acho que a leitura do texto não foi feita a contento e não foi compreendida no seu mais trivial. Quem ordenava as decapitações era o comandante. Não o soldado. Soldados não decapitam comandantes. (Ao menos até onde li o livro)

3. A ditadura já acabou a muito tempo. E com ela veio a liberdade de expressão. Portanto, no próximo anseio de comentar um post deste blogger, liberte-se! Assine! E ele será publicado e comentado com todo prazer!.

Saudações a todos!


P.S. Pode ser que, quem enviou o comentário, tenha esquecido de assinar. Acontece muito. Desta forma, se foi isto que aconteceu, reitero tudo que narrei, abstraindo apenas o item 3. ;)

A Arte da Guerra (Sun Tzu)

"Sun Tzu, natural de Ch'i, conseguiu, graças ao seu livro sobre a arte da guerra, chamar sobre si a atenção de Ho-lü, rei de Wu.

Ho-lü disse: 'Li, Senhor, os seus treze capítulos completos. Seria capaz de me fazer uma pequena demonstração de controle de tropas?'

Sun Tzu respondeu: 'Sou, sim'.

Ho-lü perguntou: 'Poderá a experiência ser feita com mulheres?'

Sun Tzu assentiu: 'Pode, sim'

Concordando, o rei mandou que do palácio viessem 180 belas mulheres.

Sun Tzu dividiu-as em duas companhias, colocando à frente de cada uma delas uma das favoritas do rei. A todas ensinou como empunhar alabardas. Perguntou-lhes então: 'Sabeis onde estão o coração, as mãos, direita e esquerda, e as costas?'

E as mulheres afirmaram: 'Sabemos'.

Sun Tzu explicou-lhes: 'Quando eu der a ordem 'em frente', virai-vos para onde o coração está virado. Quando mandar 'à esquerda!', voltai-vos para o lado da mão esquerda. Quando mandar 'à direita!', voltar-vos-ei para o da direita. Finalmente quando ordenar 'à retaguarda!', virar-vos-eis na direção de vossas costas.' E as mulheres tornaram a afirmar: 'Entendemos'.

Uma vez feitas essas recomendações, informou-as que os instrumentos do carrasco estavam prontos para funcionar caso suas ordens não fossem obedecidas.

Sun Tzu proferiu as ordens três vezes e explicou-as cinco vezes mais, após o que ordenou ao tamborim que rufasse 'direita volver!'

As mulheres desandaram a rir.

Sun Tzu comentou: “SE OS REGULAMENTOS NÃO SÃO CLAROS E AS ORDENS NÃO SÃO PERFEITAMENTE EXPLICADAS, A CULPA É DO COMANDANTE”.

Assim, repetiu as ordens mais três vezes e explicou-as mais cinco vezes, após o que fez o sinal ao tamborim para que rufasse 'esquerda volver!'. De novo as mulheres caíram na gargalhada.

Sun Tzu comentou: 'SE AS INSTRUÇÕES NÃO SÃO CLARAS, E OS COMANDOS, POUCO EXPLÍCITOS, A CULPA É DO COMANDANTE. E QUANDO SÃO BEM CLARAMENTE POSTOS, MAS NÃO EXECUTADOS DE ACORDO COM OS DITAMES MILITARES, ENTÃO A CULPA É DOS OFICIAIS”.

Logo a seguir, ordenou que as mulheres no comando das divisões esquerda e direita fossem decapitadas.

O rei de Wu, que do alto do seu terraço assistia aos exercícios, viu que as suas duas queridas concubinas seriam executadas. Aterrado, enviou com toda a pressa um ajudante-de-campo, com a seguinte mensagem: 'Já verifiquei ser o general capaz de lidar com tropas. Sem aquelas concubinas, a minha comida perderá o seu sabor. É meu desejo que não sejam executadas'.

Sun Tzu respondeu-lhe: 'Este vosso servo foi por vós próprio nomeado comandante-chefe, e quando um comandante-chefe encabeça as suas tropas, não é obrigado a obedecer totalmente ao seu soberano'.

Como exemplo, fez levar adiante a ordem de decapitação das duas mulheres que haviam comandado as duas divisões e nomeou como novas comandantes as duas que se lhe seguiam em categoria.

Repetiu as ordens com o tamborim, e as mulheres viraram à esquerda, à direita, em frente, à retaguarda, ajoelharam-se e ergueram-se, todas em total acordo com as instruções que lhes havia dado. Nem sequer ousaram produzir o mais leve ruído.

Sun Tzu enviou nessa altura uma mensagem ao rei informando que as tropas agora estavam em condições. 'O rei poderá descer e inspecioná-las. Estão prontas para serem utilizadas em conformidade com os reais desejos, por meio do ferro e do fogo, se for preciso'.

O rei de Wu respondeu-lhe: 'Pode o general voltar a seu quartel e descansar. Não inspecionaremos as tropas'.

Ao que Sun Tzu replicou: 'O REI APENAS APRECIA PALAVRAS OCAS. É INCAPAZ DE AS PÔR EM PRÁTICA'!"



A minha finalidade de leitura desta obra (A Arte da Guerra, Sun Tzu, Editora Martin Claret) é Governança em TI. É muito fácil enxergar situações como estas em empresas ocorrendo todos os dias e nas mais diversas situações, apesar de se considerar difícil correlacionar a obra de Sun Tzu à Gestão de Negócios, motivo pelo qual já se criaram varietais da obra aplicadas a áreas específicas de forma a facilitar a compreensão do leitor e aplicar os conceitos de guerra, à "guerra nossa de todo dia".

Mas observem a abrangência deste trecho. Leia o livro e tente enxergar a Arte da Guerra na vida em vários aspectos. Eu estou conseguindo a cada parágrafo. E você? O que acha a respeito?

19 junho 2006

Resoluções de Segunda-Feira

Fui olhar para o tempo... e vi que ele já passou por demais... mais de 30 dias! Chega! Chega de sofrimento!

Chega de perder peso, de perder o viço, de perder a força, de perder a vontade de viver.

Chega de ser passional e ficar remoendo a decepção.

É isso mesmo. O mundo é feito de pessoas boas e pessoas más. Ou, caso prefiram, de pessoas inteligentes e pessoas burras. E burra eu não sou. E nem pareço, por mais que alguém possa vir a achar isso.

30 dias é muito tempo de brilho perdido. É muito tempo de promoção de mudanças deixados para trás.

Olhando racionalmente o contexto em que fui colocada a pouco mais de 30 dias atrás, estou com um único tipo de problema: financeiro. O resto dos problemas que estão ao redor não são meus. Meu problema é única e exclusivamente dinheiro. E isso eu resolvo. Pode não ser da melhor forma, ou da forma que eu mais gostaria, mas eu resolvo.

Posso oscilar, posso ter recaídas de vez em quando, afinal sou humana. Mas procurarei manter a razão acima de tudo ao menos em 90% do tempo.

No mais sou a mesma de sempre. Posso ter deixado de ser nestes 30 dias, achando que havia um problema maior do que o relatado. Mas não. Sou boa profissional, inteligente, uma pessoa querida entre os que me querem de verdade, tenho família, um filho lindo, amigos verdadeiros, alegria e bom humor. Sou sudável de corpo e hoje, por mais irônico que pareça, tomei uma resolução daquelas de segunda-feira: serei saudável de mente e de espírito.

É isso que levamos daqui. Quero ver alguém comprar tudo isso que possuo mais uma boa dose de moral e caráter com dinheiro.

15 junho 2006

Oscilando como um pêndulo...

É desesperador oscilar... oscilar como um pêndulo... ora para um lado, ora pro outro...

O problema é que os lados nunca são iguais, tal como o ambiente do lado esquerdo do pêndulo é diferente do lado direito. De um lado pode existir uma linda e confortável sala de estar. Do outro um gélido e escuro canto de parede. Ou uma escadaria que parece dar no infinito. Ligar o nada a coisa alguma.

Oscilar entre o otimismo e a sensação iminente de fracasso.

Oscilar entre a aceitação e a negação.

Oscilar entre a auto-confiança e a inutilidade.

Oscilar entre a fé em Deus e a dúvida de sua existência.

Oscilar entre o perdão e o rancor.

Oscilar entre a coragem e o medo apavorante.

Oscilar entre a solidão longínqua e a possibilidade de companhia.

Oscilar entre a paciência e a amorosidade, e a intolerância e rudeza.

O pêndulo oscila sem se preocupar com quem passa em sua frente. Oscila para todos, do mesmo jeito. Da mesma forma. Sem notar que um certo alguém pode estar admirando seu brilho, sua reluzência por mais que ele internamente se sinta apenas um pêndulo opaco e cansado. Injustiçado pela sina de viver eternamente para um lado e para o outro, naquele movimento marcado e irritante.

Ah! Se o pêndulo pudesse parar! Parar no meio. Ficar imóvel e observar os passantes, o ambiente, sem aquele oscilar nauseante. Ah! Se o pêndulo pudesse escolher para onde gostaria de olhar, em que direção, ou em que sentidos gostaria de oscilar. Ah... se ele pudesse...

Mas é somente um pêndulo... oscilante... irritante...

04 junho 2006

Parece estranho... mas acho que Deus está bordando minha vida...

O Prof. Damásio de Jesus é um dos maiores tratadistas do Direito Penal Brasileiro, com incontáveis publicações na área Processual.
Em novembro de 2002 ele escreveu isso:

- Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto ela, e sempre lhe perguntava o que estava fazendo.
Respondia que estava bordando.

Todo dia eram a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:

- Mãe, o que a senhora está fazendo?

Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.

Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:

- Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição.

Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:

- Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros? Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados? Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinham ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?

Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:

- Filho, venha aqui e sente em meu colo.

Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!

Então minha mãe me disse:

- Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo.

Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:

- Pai, o que estás fazendo?

Ele parece responder:

- Estou bordando a sua vida, filho.

E eu continuo perguntando:

- Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes?

- O Pai parece me dizer:

- Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim e...
Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição.

Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida!
Do outro lado, Deus está bordando....