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28 fevereiro 2007

Cabernet, o rei dos vinhos

Curti esta matéria! Taí uma coisa que não entendia... o porquê dos vinhhos franceses recebem nos rótulos o nome da região, enquanto o de outras regiões recebem o da varietal! Gostei! Lendo e aprendendo! Para quem quer ingressar no mundo dos vinho, informação!





Cabernet, o rei dos vinhos

Robusto, complexo e distinto, o Cabernet Sauvignon é o eleito entre os cortes e etiquetas. Junto às características que o enaltecem, sua plasticidade permite a adaptação em todos os tipos de climas sem perder jamais sua venerada qualidade, distinção que outorga preponderância em todos os mercados.

A uva Cabernet Sauvignon é reverenciada como a rainha das variedades tintas. O título é muito bem dado por razões das mais diversas.

O primeiro motivo, o mais interessante de todos, tem a ver com questões de ordem organoléptica: há algo na complexidade e na elegância dos grandes vinhos de Cabernet Sauvignon que nos incita a atribuí-la o mais alto título nobiliário.
No segundo lugar, sua plasticidade e capacidade de adaptação permitem que a uva se estabeleça em quase todas as viniculturas mundiais com um o mesmo grau de onipresença digno de um monarca ao longo ou longe de seu reino. Assim, a Cabernet manteve grande parte de seus atributos positivos, para não falar de casos excepcionais que adquiriram matizes que inclusive enaltecem suas características originais. Desde o Chile até a Nova Zelândia, desde os Estados Unidos até Argentina, muitos dos grandes vinhos desses países são enobrecidos pela contribuição do Cabernet Sauvignon.

O terceiro motivo tem a ver com a história e com a estirpe indiscutível de seus filhos pródigos. Muitos dos grandes cortes de Burdeos têm clara preponderância de Cabernet Sauvignon. Em particular, algumas das glórias de Pauillac (que não é mais um município de uma sub-região de Burdeos), contam umas das histórias mais ricas de Cabernets e da enologia mundial: Latour, Lafite e Mouton Rothschild para mencionar três dos sete vinhos mais famosos do planeta.

A quarta e última razão para falar do reinado é uma questão relacionada estritamente com o marketing: nenhum nome impresso em uma etiqueta vende tão bem em mercados tão diversos como o da Cabernet Sauvignon.

Aqui vale a pena contar um pouco da sua história. Na década de 70 alguns proprietários de adegas dos Estados Unidos se propuseram a criar vinhos para competir no segmento de luxo. Naturalmente, o mundo do vinho entendeu o gesto como uma ameaça. Como os perfumes, os queijos e tantas outras coisas relativas à mesa, se julgava que o vinho de luxo só poderia ser francês. Até esse momento, a França comercializava seus vinhos destacando com especial insistência na região de procedência.

Nesse sentido, era (e segue sendo) freqüente escutar os produtores de vinho franceses dizendo que eles não cultivam espécies e sim um terreno. Em outras palavras, eles consideram que o traço distintivo de seus produtos é o solo. Não podem surpreender a ninguém que as apelações dos vinhos franceses sejam seus lugares de procedência. Mas por que damos tanta importância a essas apelações da procedência dos vinhos franceses? E por que damos importância às apelações que, em definitivo, não deixam de ser mais que nomes comerciais?

Muito simples, porque embora a rolha permaneça na garrafa, a única maneira que o consumidor tem de imaginar as características do conteúdo (e, a partir disso, avaliar seu preço) é lendo a etiqueta. Assim, um consumidor assíduo saberá que, por exemplo, um Saint-Julien tem tais características, e, além disso, em função de seu prestígio, estará disposto a pagar um preço diferencial.

Pois bem, na hora de colocar o Novo Mundo no mapa dos produtores de qualidade, os americanos compreenderam rapidamente que deviam inventar um sistema de apelações próprio que permitisse aos consumidores prever as características de seus produtos. O lugar de procedência não lhe pareceu uma idéia apropriada porque a história os colocava em clara desvantagem. A solução que encontraram foi a de promover a etiqueta da linhagem preponderante dos vinhos que engarrafavam.

Entrar no mundo dos vinhos varietais é dizer que os vinhos, cuja etiqueta promove, possuem somente uma classe de uvas. Na verdade, sempre houve uma margem permitindo uma quantidade de outras variedades que muda de acordo com cada legislação. Originalmente, os Estados Unidos permitia até 49%. Até hoje, em geral, são considerados vinhos varietais quando a porcentagem de uma uva principal não é menor que 80%.

E, justamente a variedade Cabernet Sauvignon foi uma das mais beneficiadas pela moda varietalista dado que, como havíamos mencionado, sua plasticidade lhe permitiu se adaptar mais rápido e melhor nas condições climáticas e de solo das mais diversas, ocasionando vinhos de grande qualidade em mais de um caso.

Como são os vinhos com características aristocráticas?

São plenos nos aromas de frutas que se assemelham aos de groselha (casis) e muitas vezes recordam nos pigmentos vermelhos.

Na boca, tendem a serem robustos e um pouco tânicos. Os taninos estão presentes na semente da uva e são como uma faca de dois gumes, pois contribuem para dar transcendência à experiência do vinho, mas também podem ser sua ruína quando são demasiadamente jovens, ásperos e foscos. Por este motivo, muitos dos vinhos de Cabernet Sauvignon (sobretudo os de regiões onde a uva não obtém um grau de maturação tão elevado) precisam ser guardados por anos antes de seu descorche.

Federico Fialayre / Terra

25 fevereiro 2007

Quando eu crescer...

Ok, ok... eu sou uma anta mesmo...

Certo... melhor que uma amiga para te chamar de imbecil, só DUAS.

Lado bom da coisa: você descobre que existem pessoas fantásticas, na mesma situação caótica que você (até além do que você sequer imaginava, grande lição de vida), que ri das coisas imbecis que lhe circundam e que pode ser uma excelente companhia... te fazem se sentir menos só... te fazem ver que não é você o alienígena... mas que o planeta em que você caiu foi um lapso!

Lado ruim da coisa: você definitivamente tem que mudar de comportamento... vai chorar as mágoas no ombro da P$#@ que te pariu!

24 fevereiro 2007

Mulher boazinha?

Mile é que está certa... não dá pra ser "mãe" de homem... gentil, educada, dar o ombro amigo, escutar os problemas, incentivar, apoiar, socorrer.

Você é gentil, maravilhosa, uma mulher excepcional, madura, cabeça, a que todo homem gostaria de ter. (Eles mesmos te dizem isso!).

"Não estou preparado, não é o momento, não quero te magoar..."

Aí quando eles se curam dos traumas, cornos, ex psicóticas, crises existênciais, relacionamentos frustados, momentos ruins, crises financeiras, crises dos nervos, eles escolhem...

...
...
...
...
...

OUTRA!

Mulher boazinha só se fode!

23 fevereiro 2007

Conclusão do dia...

Estou cercada de gente louca!

Se eu estiver andando na Av. Paralela sentido Aeroporto - Iguatemi e porventura passar um louco do outro lado da pista no sentido Iguatemi - Aeroporto, ELE VAI ATRAVESSAR A RUA PRA ME SEGUIR!

E tenho dito!

E você? Já teve esta sensação na vida?

Só tomando um vinho, viu?

22 fevereiro 2007

O Amor é uma Falácia

(M. Sulman)

Eu era frio e lógico. Sutil, calculista, perspicaz, arguto e astuto - era tudo isso. Tinha um cérebro poderoso como um dínamo, preciso como uma balança de farmácia, penetrante como um bisturi. E tinha - imaginem só - dezoito anos.

Não é comum ver alguém tão jovem com um intelecto tão gigantesco. Tomem, por exemplo, o caso do meu companheiro de quarto na universidade, Pettey Bellows. Mesma idade, mesma formação, mas burro como uma porta. Um bom sujeito, compreendam, mas sem nada lá em cima. Do tipo emocional. Instável, impressionável. Pior do que tudo, dado a manias. Eu afirmo que a mania é a própria negação da razão. Deixar-se levar por qualquer nova moda que apareça, entregar a alguma idiotice só porque os outros a segue, isto, para mim, é o cúmulo da insensatez. Petey, no entanto, não pensava assim.

Certa tarde, encontrei-o deitado na cama com tal expressão de sofrimento no rosto que o meu diagnóstico foi imediato: apendicite.

- Não se mexa. Não tome laxante. Vou chamar o médico.
- Couro preto - balbuciou ele.
- Couro preto? - disse eu, interrompendo a minha corrida.
- Quero uma jaqueta de couro preto - disse.

Percebi que o seu problema não era físico, mas mental.

- Por que você quer uma jaqueta de couro preto?
- Eu devia ter adivinhado - gritou ele, socando a cabeça - Devia ter adivinhado que eles voltariam com o Charleston. Como um idiota, gastei todo o meu dinheiro em livros para as aulas e agora não posso comprar uma jaqueta de couro preto.
- Quer dizer - perguntei incrédulo - que estão mesmo usando jaquetas de couro preto outra vez?
- Todas as pessoas importantes da universidade estão. Onde você tem andado?
- Na biblioteca - respondi, citando um lugar não freqüentado pela pessoas importantes da Universidade.

Ele saltou da cama e pôs-se a andar de um lado para o outro do quarto.

- Preciso conseguir uma jaqueta de couro preto - disse, exaltado - Preciso mesmo.
- Por que, Pety? Veja a coisa racionalmente. Jaquetas de couro preto são desconfortáveis. Impedem o movimento dos braços. São pesadas, são feias, são...
- Você não compreende - interrompeu ele com impaciência - é o que todos estão usando. Você não quer andar na moda?
- Não - respondi, sinceramente.
- Pois eu sim - declarou ele - daria tudo para ter uma jaqueta de couro preto. Tudo.
Aquele instrumento de precisão, meu cérebro, começou a funcionar a todo vapor.
- Tudo? - perguntei, examinando seu rosto com olhos semicerrados.
- Tudo - confirmou ele, em tom dramático.

Alisei o queixo, pensativo. Eu, por acaso, sabia onde encontrar uma jaqueta de couro preto. Meu pai usara um nos seus tempos de estudante; estava agora dentro de um malão, no sótão da casa. E, também por acaso, Petey tinha algo que eu queria. Não era dele, exatamente, mas pelo menos ele tinha alguns direitos sobre ela. Refiro-me à sua namorada, Polly Spy.

Eu há muito desejava Polly Spy. Apresso-me a esclarecer que o meu desejo não era de natureza emotiva. A moça, não há dúvida, despertava emoções, mas eu não era daqueles que se deixam dominar pelo coração. Desejava Polly para fins engenhosamente calculados e inteiramente cerebrais.

Cursava eu o primeiro ano de direito. Dali a algum tempo, estaria me iniciando na profissão. Sabia muito bem a importância que tinha a esposa na vida e na carreira de um advogado. Os advogados de sucesso, segundo as minhas observações, eram quase sempre casados com mulheres bonitas, graciosas e inteligentes. Com uma única exceção, Polly preenchia perfeitamente estes requisitos.

Era bonita. Suas proporções ainda não eram clássicas, mas eu tinha certeza de que o tempo se encarregaria de fornecer o que faltava. A estrutura básica estava lá.
Graciosa também era. Por graciosa quero dizer cheia de graças sociais. Tinha porte ereto, a naturalidade no andar e a elegância que deixavam transparecer a melhor das linhagens. Á mesa, suas maneiras eram finíssimas. Eu já vira Polly no barzinho da escola comendo a especialidade da casa - um sanduíche que continha pedaços de carne assada, molho, castanhas e repolho - sem nem sequer umedecer os dedos.

Inteligente ela não era. Na verdade, tendia para o oposto. Mas eu confiava em que, sob a minha tutela, haveria de tornar-se brilhante. Pelo menos valia a pena tentar. Afinal de contas, é mais fácil fazer uma moça bonita e burra ficar inteligente do que uma moça feia e inteligente ficar bonita.

- Petey - perguntei - você ama Polly Spy?
- Eu acho que ela é interessante - respondeu - mas não sei se chamaria isso de amor. Por quê?
- Você - continuei - tem alguma espécie de arranjo formal com ela? Quero dizer, vocês saem exclusivamente um com o outro?
- Não. Nos vemos seguidamente. Mas saímos os dois com outros também. Por quê?
- Existe alguém - perguntei - algum outro homem que ela goste de maneira especial?
- Que eu saiba não. Por quê?

Fiz que sim com a cabeça, satisfeito.

- Em outras palavras, a não ser por você, o campo está livre, é isso?
- Acho que sim. Aonde você quer chegar?
- Nada, anda - respondi com inocência, tirando minha mala de dentro do armário.
- Onde é que você vai? - quis saber Petey.
- Passar o fim de semana em casa.

Atirei algumas roupas dentro da mala.

- Escute - disse Petey, apegando-se com força ao meu braço - em casa, será que você não poderia pedir dinheiro ao seu pai, e me emprestar para comprar uma jaqueta de couro preto?
- Posso até fazer mais do que isso - respondi, piscando o olho misteriosamente. Fechei a mala e saí.

- Olhe - disse a Petey, ao voltar na segunda feira de manhã. Abri a mala e mostrei o enorme objeto cabeludo e fedorento que meu pai usara ao volante de seu Stutz Beacat em 1955.
- Santo Pai - exclamou Petey com reverência. Passou as mãos na jaqueta e depois no rosto.
- Santo Pai - repetiu, umas quinze ou vinte vezes.
- Você gostaria de ficar com ele? - perguntei.
- Sim - gritou ele, apertando a jaqueta contra o peito. Em seguida, seus olhos assumiram um ar precavido. - O que quer em troca?
- A sua namorada - disse eu, não desperdiçando palavras.
- Polly? - sussurrou Petey, horrorizado. - Você quer a Polly?
- Isso mesmo.

Ele jogou a jaqueta pra longe.

- Nunca - declarou resoluto.
Dei de ombros.
- Tudo bem. Se você não quer andar na moda, o problema é seu.

Sentei-me numa cadeira e fingi que lia um livro, mas continuei espiando Petey, com o rabo dos olhos. Era um homem partido em dois. Primeiro olhava para a jaqueta com a expressão de uma criança desamparada diante da vitrine de uma confeitaria. Depois dava-lhe as costas e cerrava os dentes, altivo. Depois voltava a olhar para a jaqueta. Com uma expressão ainda maior de desejo no rosto. Depois virava-se outra vez, mas agora sem tanta resolução. Sua cabeça ia e vinha, o desejo ascendendo, a resolução descendendo. Finalmente, não se virou mais: ficou olhando para a jaqueta com pura lascívia.

- Não é como se eu estivesse apaixonado por Polly - balbuciou. - Ou mesmo namorando sério, ou coisa parecida.
- Isso mesmo - murmurei.
- Afinal, Polly significa o que para mim, ou eu pra ela?
- Nada - respondi.
- Foi uma coisa banal. Nos divertimos um pouco. Só isso.
- Experimente a jaqueta - disse eu.

Ele obedeceu. A jaqueta ficou bem larga, passando da cintura. Ele parecia um motoqueiro mal vestido da década de cinqüenta.

- Serve perfeitamente - disse, contente.

Levantei-me da cadeira e perguntei, estendendo a mão.

- Negócio feito?

Ele engoliu a seco.

- Feito - disse, e apertou a minha mão.

Saí com Polly pela primeira vez na noite seguinte.

O Primeiro programa teria o caráter de pesquisa preparatória. Eu desejava saber o trabalho que me esperava para elevar a sua mente ao nível desejado. Levei-a para jantar.

- Puxa, que jantar interessante! - disse ela, quando saímos do restaurante. Fomos ao cinema.
- Puxa, que filme interessante! - disse ela, quando saímos do cinema.
Levei-a para casa.
- Puxa, que noite interessante - disse ela, ao nos despedirmos.

Voltei para o quarto com o coração pesado. Eu subestimara gravemente as proporções da minha tarefa. A ignorância daquela moça era aterradora. E não seria o bastante apenas instruí-la. Era preciso, antes de tudo, ensiná-la a pensar. O empreendimento se me afigurava gigantesco, e a princípio me vi inclinado a devolvê-la a Petey. Mas aí comecei a pensar nos seus dotes físicos generosos e na maneira como entrava numa sala ou segurava uma faca, um garfo, e decidi tentar novamente.

Procedi, como sempre, sistematicamente. Dei-lhe um curso de Lógica. Acontece que, como estudante de direito, eu freqüentava na ocasião aulas de Lógica, e portanto tinha tudo na ponta da língua.

- Polly - disse eu, quando fui buscá-la para o nosso segundo encontro. - Esta noite vamos até o parque conversar.
- Ah, que interessante! - respondeu ela.

Uma coisa deve ser dita em favor da moça: seria difícil encontrar alguém tão bem disposta para tudo.

Fomos até o parque, o local de encontros da universidade, nos sentamos debaixo de uma árvore, e ela me olhou cheia de expectativa.

- Sobre o que vamos conversar? - perguntou.
- Sobre Lógica.

Ela pensou durante alguns segundos e depois sentenciou:

- Interessante!
- A Lógica - comecei, limpando a garganta - é a ciência do pensamento. Se quisermos pensar corretamente, é preciso antes saber identificar as falácias mais comuns da Lógica. É o que vamos abordar hoje.
- Interessante! - exclamou ela, batendo palmas de alegria.

Fiz uma careta, mas segui em frente, com coragem.

- Vamos primeiro examinar uma falácia chamada Dicto Simpliciter.
- Vamos - animou-se ela, piscando os olhos com animação.
- Dicto Simpliciter quer dizer um argumento baseado numa generalização não qualificada. Por exemplo: o exercício é bom, portanto todos devem se exercitar.
- Eu estou de acordo - disse Polly, fervorosamente. - Quer dizer, o exercício é maravilhoso. Isto é, desenvolve o corpo e tudo.
- Polly - disse eu, com ternura - o argumento é uma falácia. Dizer que o exercício é bom é uma generalização não qualificada. Por exemplo: para quem sofre do coração, o exercício é ruim. Muitas pessoas têm ordem de seus médicos para não exercitarem. É preciso qualificar a generalização. Deve-se dizer: o exercício é geralmente bom, ou é bom para a maioria das pessoas. Do contrário está-se cometendo um Dicto Simpliciter. Você compreende?
- Não - confessou ela. - Mas isso é interessante. Quero mais. Quero mais!
- Será melhor se você parar de puxar a manga da minha camisa - disse eu e, quando ela parou, continuei:
- Em seguida, abordaremos uma falácia chamada generalização apressada. Ouça com atenção: você não sabe falar francês, eu não sei falar francês, Petey Bellows não sabe falar francês. Devo portanto concluir que ninguém na universidade sabe falar francês.
- É mesmo? - espantou-se Polly. - Ninguém?

Contive a minha impaciência.

- É uma falácia, Polly. A generalização é feita apressadamente. Não há exemplos suficientes para justificar a conclusão.
- Você conhece outras falácias? - perguntou ela, animada. - Isto é até melhor do que dançar.

Esforcei-me por conter a onda de desespero que ameaçava me invadir. Não estava conseguindo nada com aquela moça, absolutamente nada. Mas não sou outra coisa senão persistente. Continuei.

- A seguir, vem o Post Hoc. Ouça: Não levemos Bill conosco ao piquenique. Toda vez que ele vai junto, começa a chover.
- Eu conheço uma pessoa exatamente assim - exclamou Polly. - Uma moça da minha cidade, Eula Becker. Nunca falha. Toda vez que ela vai junto a um piquenique...
- Polly - interrompi, com energia - é uma falácia. Não é Eula Becker que causa a chuva. Ela não tem nada a ver com a chuva. Você estará incorrendo em Post Hoc, se puser a culpa na Eula Becker.
- Nunca mais farei isso - prometeu ela, constrangida. - Você está bravo comigo?
- Não Polly - suspirei. - Não estou bravo.
- Então conte outra falácia.
- Muito bem. Vamos experimentar as premissas contraditórias.
- Vamos - exclamou ela alegremente.

Franzi a testa, mas continuei.

- Aí vai um exemplo de premissas contraditórias. Se Deus pode fazer tudo, pode fazer uma pedra tão pesada que ele mesmo não conseguirá levantar?
- É claro - respondeu ela imediatamente.
- Mas se ele pode fazer tudo, pode levantar a pedra.
- É mesmo - disse ela, pensativa. - Bem, então eu acho que ele não pode fazer a pedra.
- Mas ele pode fazer tudo - lembrei-lhe.
Ela coçou a cabeça linda e vazia.
- Estou confusa - admitiu.
- É claro que está. Quando as premissas de um argumento se contradizem, não pode haver argumento. Se existe uma força irresistível, não pode existir um objeto irremovível. Compreendeu?
- Conte outra dessas histórias interessantes - disse Polly, entusiasmada.

Consultei o relógio.

- Acho melhor parar por aqui. Levarei você em casa, e lá pensará no que aprendeu hoje. Teremos outra sessão amanhã.

Deixei-a no dormitório das moças, onde ela me assegurou que a noitada fora realmente interessante, e voltei desanimadamente para o meu quarto. Petey roncava sobre sua cama, com a jaqueta de couro encolhida a seus pés. Por alguns segundos, pensei em acordá-lo e dizer que ele podia ter Polly de volta. Era evidente que o meu projeto estava condenado ao fracasso. Ela tinha, simplesmente, uma cabeça à prova de Lógica.
Mas logo reconsiderei. Perdera uma noite, por que não perder outra? Quem sabe se em alguma parte daquela cratera de vulcão adormecido que era a mente de Polly, algumas brasas ainda estivessem vivas. Talvez, de alguma maneira, eu ainda conseguisse abaná-las até que flamejasse. As perspectivas não eram das mais animadoras, mas decidi tentar outra vez.

Sentado sob uma árvore, na noite seguinte, disse:

- Nossa primeira falácia desta noite se chama ad misericordiam.

Ela estremeceu de emoção.

- Ouça com atenção - comecei - Um homem vai pedir emprego. Quando o patrão pergunta quais as suas qualificações, o homem responde que tem uma mulher e dois filhos em casa, que a mulher e aleijada, as crianças não tem o que comer, não tem o que vestir nem o que calçar, a casa não tem camas, não há carvão no porão e o inverno se aproxima.

Uma lágrima desceu por cada uma das faces rosadas de Polly.

- Isso é horrível, horrível! - soluçou.
- É horrível - concordei - mas não é um argumento. O homem não respondeu à pergunta do patrão sobre as suas qualificações. Ao invés disso, tentou despertar a sua compaixão. Cometeu a falácia de ad misericordiam. Compreendeu?

Dei-lhe um lenço e fiz o possível para não gritar enquanto ela enxugava os olhos.

- A seguir - disse, controlando o tom da voz - discutiremos a falsa analogia. Eis um exemplo: deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante os exames. Afinal, os cirurgiões levam as radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas que os orientam na construção de uma casa. Por quê, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante uma prova?
- Pois olhe - disse ela entusiasmada - está e a idéia mais interessante que eu já ouvi há muito tempo.
- Polly - disse eu com impaciência - o argumento é falacioso. Os cirurgiões, os advogados e os construtores não estão fazendo teste para ver o que aprenderam, e os estudantes sim. As situações são completamente diferentes e não se pode fazer analogia entre elas.
- Continuo achando a idéia interessante - disse Polly.
- Santo Cristo! - murmurei, com impaciência.
- A seguir, tentaremos a hipótese contrária ao fato.
- Essa parece ser boa - foi a reação de Polly.
- Preste atenção: se Madame Curie não deixasse, por acaso, uma chapa fotográfica numa gaveta junto com uma pitada de pechblenda, nós hoje não saberíamos da existência do rádio.
- É mesmo, é mesmo - concordou Polly, sacudindo a cabeça. - Você viu o filme? Eu fiquei louca pelo filme. Aquele Walter Pidgeon é tão bacana! Ele me faz vibrar.
- Se conseguir esquecer o Sr. Pidgeon por alguns minutos - disse eu, friamente - gostaria de lembrar que o que eu disse é uma falácia. Madame Curie teria descoberto o rádio de alguma outra maneira. Talvez outra pessoa o descobrisse. Muita coisa podia acontecer. Não se pode partir de uma hipótese que não é verdadeira e tirar dela qualquer conclusão defensável.
- Eles deviam colocar o Walter Pidgeon em mais filmes - disse Polly - Eu quase não vejo ele no cinema.

Mais uma tentativa, decidi. Mas só mais uma. Há um limite para o que podemos suportar.

- A próxima falácia é chamada de envenenar o poço.
- Que engraçadinho! - deliciou-se Polly.
- Dois homens vão começar um debate. O primeiro se levante e diz: 'o meu oponente é um mentiroso conhecido. Não é possível acreditar numa só apalavra do que ele disser'. Agora, Polly, pense bem, o que está errado?

Vi-a enrugar a sua testa cremosa, concentrando-se. De repente, um brilho de inteligência - o primeiro que vira - surgiu nos seus olhos.

- Não é justo! - disse ela com indignação - Não é justo. O primeiro envenenou o poço antes que os outros pudesse beber dele. Atou as mãos do adversário antes da luta começar... Polly, estou orgulhoso de você.
- Ora - murmurou ela, ruborizando de prazer.
- Como vê, minha querida, não é tão difícil. Só requer concentração. É só pensar, examinar, avaliar. Venha, vamos repassar tudo o que aprendemos até agora.
- Vamos lá - disse ela, com um abano distraído da mão.

Animado pela descoberta de que Polly não era uma cretina total, comecei uma longa e paciente revisão de tudo o que dissera até ali. Sem parar citei exemplos, apontei falhas, martelei sem dar trégua. Era como cavar um túnel. A princípio, trabalho duro e escuridão. Não tinha idéia de quando veria a luz ou mesmo se a veria. Mas insisti. Dei duro, até que fui recompensado. Descobri uma fresta de luz. E a fresta foi se alargando até que o sol jorrou para dentro do túnel, clareando tudo.

Levara cinco noites de trabalho forçado, mas valera a pena. Eu transformara Polly em uma lógica, e a ensinara a pensar. Minha tarefa chegara a bom termo. Fizera dela uma mulher digna de mim. Está apta a ser minha esposa, uma anfitriã perfeita para as minhas muitas mansões. Uma mãe adequada para os meus filhos privilegiados.

Não se deve deduzir que eu não sentia amor por ela. Muito pelo contrário. Assim como Pigmaleão amara a mulher perfeita que moldara para si, eu amava a minha. Decidi comunicar-lhe os meus sentimentos no nosso encontro seguinte. Chegara a hora de mudar as nossas relações, de acadêmicas para românticas.

- Polly, disse eu, na próxima vez que nos sentamos sob a árvore - hoje não falaremos de falácias.
- Puxa! - disse ela, desapontada.
- Minha querida - prossegui, favorecendo-a com um sorriso - hoje é a sexta noite que estamos juntos. Nos demos esplendidamente bem. Não há dúvidas de que formamos um bom par.
- Generalização apressada - exclamou ela, alegremente.
- Perdão - disse eu.
- Generalização apressada - repetiu ela. - Como é que você pode dizer que formamos um bom par baseado em apenas cinco encontros?

Dei uma risada, contente. Aquela criança adorável aprendera bem as suas lições.

- Minha querida - disse eu, dando um tapinha tolerante na sua mão - cinco encontros são o bastante. Afinal, não é preciso comer um bolo inteiro para saber se ele é bom ou não.
- Falsa Analogia - disse Polly prontamente - eu não sou um bolo, sou uma pessoa.

Dei outra risada, já não tão contente. A criança adorável talvez tivesse aprendido a sua lição bem demais. Resolvi mudar de tática. Obviamente, o indicado era uma declaração de amor simples, direta e convincente. Fiz uma pausa, enquanto o meu potente cérebro selecionava as palavras adequadas. Depois reiniciei.

- Polly, eu te amo. Você é tudo no mundo pra mim, é a lua e a estrelas e as constelações no firmamento. For favor, minha querida, diga que será minha namorada, senão a minha vida não terá mais sentido. Enfraquecerei, recusarei comida, vagarei pelo mundo aos tropeções, um fantasma de olhos vazios.

Pronto, pensei; está liquidado o assunto.

- Ad misericordiam - disse Polly.

Cerrei os dentes. Eu não era Pigmaleão; era Frankenstein, e o meu monstro me tinha pela garganta. Lutei desesperadamente contra o pânico que ameaçava invadir-me. Era preciso manter a calma a qualquer preço.

- Bem, Polly - disse, forçando um sorriso - não há dúvida que você aprendeu bem as falácias.
- Aprendi mesmo - respondeu ela, inclinando a cabeça com vigor.
- E quem foi que ensinou a você, Polly?
- Foi você.
- Isso mesmo. E portanto você me deve alguma coisa, não é mesmo, minha querida? Se não fosse por mim, você nunca saberia o que é uma falácia.
- Hipótese Contrária ao Fato - disse ela sem pestanejar.

Enxuguei o suor do rosto.

- Polly - insisti, com voz rouca - você não deve levar tudo ao pé da letra. Estas coisas só têm valor acadêmico. Você sabe muito bem que o que aprendemos na escola nada tem a ver com a vida.
- Dicto Simpliciter - brincou ela, sacudindo o dedo na minha direção.

Foi o bastante. Levantei-me num salto, berrando como um touro.

- Você vai ou não vai me namorar?
- Não vou - respondeu ela.
- Por que não? - exigi.
- Porque hoje à tarde eu prometi a Petey Bellows que eu seria a namorada dele.

Quase caí para trás, fulminado por aquela infâmia. Depois de prometer, depois de fecharmos negócio, depois de apertar a minha mão!

- Aquele rato! - gritei, chutando a grama. - Você não pode sair com ele, Polly. É um mentiroso. Um traidor. Um rato.
- Envenenar o poço - disse Polly - E pare de gritar. Acho que gritar também deve ser uma falácia.

Com uma admirável demonstração de força de vontade, modulei a minha voz.

- Muito bem - disse - você é uma lógica. Vamos olhar as coisas logicamente. Como pode preferir Petey Bellows? Olhe para mim: um aluno brilhante, um intelectual formidável, um homem com futuro assegurado. E veja Petey: um maluco, um boa vida, um sujeito que nunca saberá se vai comer ou não no dia seguinte. Você pode me dar uma única razão lógica para namorar Petey Bellows?

- Posso sim - declarou Polly - Ele tem uma jaqueta de couro preto.

(in Sulman, M. (1973): As calcinhas cor-de-rosas do Capitão, Porto Alegre: Ed. Globo)



Porque será que os valores deste texto parecem tão atuais?

Alavanque ou afunde sua carreira em TI!

Matérias muito bacanas a respeito de carreira em TI. Uma dá dicas para alavancar sua carreira. Concordo com o relatado. No meu caso falta o inglês... acho que preciso adiantar.

A outra trata de 05 dicas para afundar sua carreira. Uma forma bem humorada de dizer o quanto determinados comportamentos irritam os gestores das organizações. E que podem vir a lhe irritar um dia também, quando você chegar lá... Alguns errinhos de ortografia na matéria mas o teor é interessante.

21 fevereiro 2007

"... a chuva passou, cidade, e o sol vem 'aêêêê'..."

Bom... pelo trecho da música de Jerônimo que iniciou e agora fecha meu carnaval como títulos de posts, deixo aqui duas imagens que retratam o que importa realmente para mim no carnaval, com uma curta trilha sonora para não dizer que desertei e abandonei o sangue baiano que corre nas veias!



"O amor me pegou puro e verdadeiro
Pra durar, vai durar, pra lá de fevereiro



Para quando chegar a festa junina
Você vai se lembrar da gente na Ondina



Cachaça!!!"

16 fevereiro 2007

"Já é carnaval, cidade, acorda pra ver..."

Começou o carnaval... e eu em casa postando? Isso mesmo! Arrumando a malinha, pegando o rumo, indo pra Jacuípe...

Que baiana é esta que foge do carnaval?

Um baiana que pula carnaval (que eu me lembre) desde os 05 anos de idade no pescoço do meu pai... que adentrou a adolescência e juventude pulando carnaval de quarta a quarta e lamentando quando chegava ao fim...

Aí cansei... não tenho mais paciência pra muvuca, aperto, multidão... fedor de xixi, um monte de gente suada, bêbados, homens que tentam, a cada metro que você consegue caminhar, te agarrar pra te beijar a força... tomar empurrão de graça de PM, correr de briga, evitar que seus amigos cheios de cerva na mente briguem porque alguém pisou no seu pé... enfim...

A irmã de minha amiga Mile, que por coincidência também se chama Mônica, deu uma definição perfeita do desapego ao carnaval baiano. Pensa que é coisa fácil? Não... no início você vai todos os dias, não pode perder nenhum trio, nenhuma banda, sai no lixo com o dia raiando. Com o tempo você reduz o número de dias. Não vai mais de quarta a quarta. Quinta, sexta e sábado na Barra ou Domingo, Segunda e Terça no Campo Grande já está de bom tamanho. Um belo ano você não está afim de ir. Algo em você diz "não vá". Mas você, não satisefita, vai tirar a prova dos nove. Vai... e fica puta da vida se perguntando que porra você perdeu na Barra ou no Campo Grande. No ano seguinte você está curada! Desapegada! E dá seu reino para sair da cidade.

Dei o meu (lá ele!)... até o regresso... bom carnaval e boa folia para quem fica!

15 fevereiro 2007

Tá P da vida?

Depois de colocar cada um em seu devido lugar faça o "step by step" a seguir:

1 - Tome uma dipirona sódica. Ajuda a prevenir uma possível dor de cabeça.
2 - Vá para academia. Malhar? Não! Nem pensar! Faça uma aula de alongamento e relaxamento. Lá você vai encontrar um professor para lhe fazer massagem e "estalar" sua coluna, vértebra por vértebra.
3 - Desabafe com sua(eu) melhor amiga(o). (Obrigada, Miga...)
4 - Peça comida japonesa (ou qualquer porra que você goste de comer)
5 - Quando a comida chegar, abra uma boa garrafa de vinho (descubra antes, caso opte por um branco - ideal para japonesa é champanhe, mas... - se sua merda de geladeira consegue o fazer gelar entre 8 a 10ºC! - Preciso de uma adega climatizada...)
6 - Assista "Lost" e chegue à conclusão de que tudo podia ser muito pior...
7 - Deite na sua cama e agradeça a Deus pela vida que tem e peça por um dia seguinte mais light...

Que assim seja...

14 fevereiro 2007

A indignação de Miga

Ahhhh a tecnologia! O MSN sai das fronteiras da simples troca de mensagens instantâneas e adentra o mundo das relações sociais. Junte-se ao ferramental, duas mulheres que (certamente como muitas) se questionam o que passa na cabeça dos homens e onde os relacionamentos vão parar... na boca da madrugada... eis o resultado!

(P.S. Este texto é apenas uma troca de opiniões dentro da liberdade de expressão das pessoas envolvidas, nada tendo a ver com as escolhas pessoais de cada um. Mas que a coisa tá feia, tá! Rssssssss. Vale salientar que o referido diálogo, ante a revolta da minha amiga Milene, teve que passar pela censura e por adaptações para elminar os palavrões que denunciavam de forma inigualável sua extrema revolta! Rsssssss)



Milene diz (23:54):
mas se vc for analisar com frieza se nos mulheres soubessemos o poder que nós temos sobre os homens não deixaríamos que as coisas fossem assim.

Mônica Góes diz (23:54):
Poder??? Que poder??? Essas criaturas são indomáveis...

Milene diz (23:55):
Porra nenhuma

Milene diz (23:55):
São todos dependentes de mulher

Mônica Góes diz (23:55):
hauhauhauhauhauahuhauau

Milene diz (23:55):
O problema é que como tem muita mulher fácil dando sopa, dá nisso

Mônica Góes diz (23:55):
Miga... pensei que sua TPM tinha passado...

Mônica Góes diz (23:55):
Isso é verdade

Milene diz (23:56):
Pois é!

Mônica Góes diz (23:56):
Fazer o que? Nos tornar mais uma?

Milene diz (23:56):
Sei lá

Milene diz (23:57):
Usa e depois joga fora

Milene diz (23:57):
Na maioria são lenhados de grana

Milene diz (23:57):
Na cama, nem são essas "coca-cola toda"

Mônica Góes diz (23:57):
Bom... minha mente antiquada não funciona assim

Milene diz (23:57):
Não são românticos, nem fazem todas as nossas vontades

Milene diz (23:58):
A gente tem que estar se esforçando para estar bonita, gostosa, com a bunda dura, depilada, cheirosa, o desodorante em dia, para agradar estes que mal prestam atenção

Milene diz (23:58):
Não pagam nossas contas

Mônica Góes diz (23:58):
hauhauhauahuhauahuhauau

Milene diz (23:58):
ahhhh se lascar

Milene diz (23:59):
Analise com frieza para você ver se não tenho razão

Mônica Góes diz (23:59):
Amiga... você tem razão... mas eu te pergunto... como ser feliz ao lado de um homem hoje???

Mônica Góes diz (00:00):
eu perdi os parâmetros completa e totalmente... rsrsrsrs

Milene diz (00:00):
E eu sei lá

Milene diz (00:00):
Tô procurando a fórmula até hoje

Milene diz (00:00):
Mas uma coisa eu sei

Mônica Góes diz (00:00):
Você tem o seu, reclama... eu tô só, reclamo... será que existe alguma mulher feliz no planeta????

Milene diz (00:00):
NUNCA CRIE EXPECTATIVAS PORQUE VOCÊ VAI SE FRUSTAR EM TODAS

Milene diz (00:01):
Se ela achar que a felicidade dela está relacionada a um homem, com certeza não

Mônica Góes diz (00:01):
Não é que a felicidade esteja relacionada a um homem... mas um companheiro(a) é sempre bom, amiga... faz parte de uma felicidade mais ampla...

Milene diz (00:02):
Mas ai é que está o "X" da questão

Milene diz (00:02):
existem HOMENS

Milene diz (00:02):
Não existem companheiros

Milene diz (00:02):
existem PÊNIS

Milene diz (00:02):
nao existem CORAÇÔES

Mônica Góes diz (00:02):
HUAHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUH

Milene diz (00:03):
É sério!

Milene diz (00:03):
Não ria, que é sério amiga!

Milene diz (00:03):
Seríssimo!

Milene diz (00:03):
Existe ser mais egoísta no mundo que Homem?

Mônica Góes diz (00:03):
E por que estamos assim? Tem como reverter??? É isso que me pergunto...

Milene diz (00:04):
E eu sei lá

Milene diz (00:04):
Pergunta a sua psicóloga!

Milene diz (00:04):
Eu acho que a melhor opção é ficarmos cada vez mais independentes emocionalmente deles

Milene diz (00:04):
Assim como eles são de nós

Mônica Góes diz (00:06):
E adeus amor?

Mônica Góes diz (00:06):
Sei não... "alguma coisa está fora da ordem"

Milene diz (00:07):
Eu acho que pode ter amor sim

Milene diz (00:07):
mas com prazo de validade

Mônica Góes diz (00:07):
Aff...

Mônica Góes diz (00:07):
Que horror!

Milene diz (00:07):
Aquele amor que a gente vê na novela de "Lalinha e Tide"...

Milene diz (00:07):
...que a gente deseja que seja pelo espiritismo??

Milene diz (00:07):
tá lonnngggeeeeeeeee

Mônica Góes diz (00:07):
bom... esse também já é muita pretensão

Milene diz (00:07):
Ainda temos que evoluir muito

Mônica Góes diz (00:08):
bom... e eu faço o que nesse meio tempo?

Mônica Góes diz (00:08):
justiça com as próprias mãos? Me retar e mudar de lado? hauhauhauhauahuauhauahuahuahau

Milene diz (00:08):
Eu acho que é a melhor opção!

Mônica Góes diz (00:08):
hauhauhauhauahuauhauahuahuahau

Milene diz (00:08):
Amiga, páre para pensar:

Milene diz (00:09):
Você é uma puta mulher, batalhadora, trabalhadora, bonita, educada, inteligente, sensível, etc etc etc etc

Milene diz (00:09):
Aí o cara vê uma qualquer que tem a bunda grande e é assanhada e se mete no primeiro motel vagabundo que encontra?
SERIO SERIO SERIO

Mônica Góes diz (00:09):
HAUHAUHAUHAUHAUHAUUAHUAHUAHUUHAUUAUAHUAH

Mônica Góes diz (00:10):
Eu sei, amiga... eu sinto isso na pele todos os dias... é cada coisa que vejo... mas o que vou fazer?

Mônica Góes diz (00:10):
Me recuso a virar "uma delas"...

Mônica Góes diz (00:12):
sabe, amiga... esse dilema eu vivo a cada cara que conheço... a cada homem que encontro... eu estou a beira de desistir de entender... na boa...

Mônica Góes diz (00:12):
aliás... não tem o que entender... eu não estou errada... ELES QUE SÃO LOUCOS

Mônica Góes diz (00:13):
Deve haver em algum lugar ermo desta cidade algum homem que ache tudo isso ridículo e busque algo melhor para si... não é possível... renegar esta hipótese é praticamente extinguir a espécie

Mônica Góes diz (00:13):
É destruir qualquer resto de cérebro e substituir o raciocínio por instintos animais... eu não acredito nisso...

Milene diz (00:15):
São covardes... sao aqueles dominados pels mulheres das quais eles vivem se queixando mas nao LARGAM NUNCA!
Acho que só um homem mais velho

Milene diz (00:15):
Sei lá

Mônica Góes diz (00:15):
ou seja... nem tudo está perdido... AVANTE AOS QUARENTÕES!!!!!!

13 fevereiro 2007

iPhone: Sim ou Não?

Hoje estou me superando nos posts. É um daqueles dias em que se lê muito e muita coisa interessante se encontra.

Para os aficcionados por tecnologia duas opinões distintas:

"O computador que cabe no bolso. Uma idéia chamada iPhone mobilizou o mundo na semana passada. Saiba até que ponto ela pode mudar sua vida"

ou


"Oito razões para pensar duas vezes antes de comprar o iPhone, da Apple"?

Bom... para mim que uso celular para fazer e receber ligações e SMS e utilizo seus enormes recursos de despertador e lanterna, creio que deixarei o iPhone para muito, muuuuito depois! (risos)

A ARTE DE NEGOCIAR

PAI - Filho, escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
FILHO - Bem neste caso eu aceito.

Então o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha.
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar.
PAI - Mas esse jovem é vice-presidente do Banco Mundial.
BILL GATES - Neste caso tudo bem.

Finalmente o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

PAI - Sr. presidente, eu tenho um jovem recomendado para service-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes,inclusive mais do que o necessário.
PAI - Mas Sr., este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo.

Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.

Frase do Dia

"Lentos para perdoar e rápidos para setenciar, somos capazes de condenar uma pessoa por um único erro, e incapazes de reconhecer e enaltecer todas suas virtudes."
(Desconheço autoria)

12 fevereiro 2007

Oração para não incomodar

Senhor! Concede-me, por misericórdia, o dom de contentar-me com o que tenho, a fim de fazer o melhor que posso.

Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez no campo das minhas obrigações, para que eu não estrague o valor do tempo.

Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo que não busque aflições desnecessárias ante o futuro, nem me entregue à inutilidade no presente.

Dá-me força de esperar com paciência a solução dos problemas que me digam respeito, sem tumultuar o caminho dos que me cercam.

Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um benefício aos outros, cada dia, sem contar isso a ninguém.

Se este ou aquele companheiro me aborrece, induze-me a olvidar o que passou, sem dar conhecimento do assunto aos que me rodeiam.

Ensina-me a não condenar seja quem for e, quando algum apontamento injurioso ou alguma nota de crítica malévola vierem-me à cabeça, ampara-me a fim de que eu tenha recursos de dissipá-los em silêncio, no plano de meus esforços imanifestos.

Impele-me a calar toda queixa em torno das provas e empecilhos da vida, para que eu não perturbe os que me compartilham a estrada.

Auxilia-me a conservar boa aparência tanto quanto o espírito isento de culpa, a falar com voz calma, sustentar bons modos e perder o hábito de dizer dos outros sem necessidade.

E ajuda-me, Senhor, a viver na obediência aos meus deveres e compromissos, trabalhando e servindo, para não incomodar a ninguém.

André Luiz/Chico Xavier

11 fevereiro 2007

Uma Noite no Museu


Recomendação de filme! Ao contrário da última comédia horrorosa que assisti que não vale nem relembrar, essa sim deu para dar boas risadas. Roteiro "mamão com açucar" mas valeu para alegrar uma noite de domingo. Deve estar saindo de cartaz. Quem não viu ainda, aproveite! A imagem leva ao site do filme que achei muito bacana!

08 fevereiro 2007

O CAVALO E O PORCO

(Desconheço autor)

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.

Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!"

Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.

Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.

Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo, ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor???

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

AMADORES CONSTRUÍRAM A ARCA DE NOÉ E PROFISSIONAIS, O TITANIC.

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!

Desenvolvimento de Software

Como as coisas realmente funcionam! Clique na imagem para ver o resto do cartoon!



07 fevereiro 2007

De pai para filho...

Uma prova de amor emocionante de um pai para um filho... sem palavras...



06 fevereiro 2007

Comunicação Empresarial

De: Presidente
Para: Diretor
Na próxima segunda feira, aproximadamente ás 20:00 horas, o cometa Halley passara por aqui. Trata-se de um fenômeno que ocorre a cada 76 anos.
Assim peço que os funcionários estejam reunidos no pátio da fabrica, todos usando capacete de segurança, para que eu possa explicar o fenômeno a eles.
Se estiver chovendo, não poderemos ver o espetáculo a olho nu, e todos deverão se dirigir ao refeitório onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.

_____________________________________________

De: Diretor
Para: Gerentes
Por ordem do presidente, na sexta-feira ás 20:00 h, o cometa Halley vai aparecer sobre a fabrica.
Se chover os funcionários deverão ser reunidos, todos com capacete de segurança e encaminhados ao refeitório, onde o raro fenômeno aparecerá, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.

_____________________________________________
De: Gerentes
Para: Chefes de Produção
A convite do nosso querido diretor, o cientista Halley de 76 anos vai aparecer nu no refeitório da fabrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre segurança na chuva. O diretor levará a demonstração para o pátio da fabrica.
_____________________________________________
De: Chefes de Produção
Para: Supervisor de Turnos
Na sexta-feira, o diretor, pela 1ª vez em 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fabrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deverá estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levara sua banda para o pátio da fabrica.

_____________________________________________
De: Supervisor de Turnos
Para: Funcionários
Todo mundo nú, sem exceções, deve estar no pátio da fabrica, na próxima sexta-feira, ás 20:00 hs, pois o manda-chuva (Presidende) e o sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na chuva". Todo mundo no refeitório de capacete, o show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.
_____________________________________________
Aviso para todos!
Na sexta-feira, o chefe da diretoria vai fazer 76 anos e liberou geral para a festa ás 20:00 hs no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, "BILL HALLEY E SEUS COMETAS". Todo mundo nu e de capacete, pois a banda é muito louca e o rock vai rolar solto, mesmo com chuva.

05 fevereiro 2007

SE A MODA PEGA NO BRASIL, VAI FALTAR ESQUINA...

Vejam só o outdoor que esta esposa mandou colocar na esquina da Rua 54 e 7ª Avenida em NY segundo mail que recebi!

SE A MODA PEGA NO BRASIL, VAI FALTAR ESQUINA...






Traduzindo...

Olá Steven,

Consegui sua atenção agora?
Eu sei tudo sobre ela, seu sujo, traíra, imoral, infiel, safado de pau pequeno.
Tenho tudo filmado!
Sua (em breve ex) Esposa,
Emily

P.S: Eu paguei este outdoor com NOSSA conta conjunta.

02 fevereiro 2007

As Aventuras de Vanderlei Luxemburgo

Rapaz!!! Criatividade é posto! hahauhauauhauhua Muuuuito bom!

DIARIO DE UM MARIDO SOZINHO EM CASA

(Autor Desconhecido)

Diário de um marido que sempre repetia que as mulheres se queixam dos serviços domésticos, quando só é preciso um pouco de organização.

Domingo

Sozinho em casa.
Vamos passar uma semana tranqüila sem problemas e sem reclamações.
Acho que teremos uma semana inesquecível - o cachorro e eu.
Tracei um plano e programei meu tempo.
Sei exatamente quando acordar, quanto tempo ficar no banheiro e quanto tempo levar preparando o café.
Tudo planejado.
Também somei o número de horas de que preciso para lavar, arrumar, levar o cachorro para passear, fazer compras e cozinhar.
Estou agradavelmente surpreso em ver que ainda me sobra muito tempo livre.
Não sei porque as mulheres fazem o serviço de casa parecer tão complicado, quando toma tão pouco tempo e é só se organizar.
O cachorro e eu jantamos um filet mignon cada um.
Coloquei sobre a mesa a toalha de festa, uma vela, além de rosas - para criar atmosfera agradável.
Ele come patê de entrada, depois outra vez no prato principal, com fina guarnição de legumes e biscoitos de sobremesa.
Bebo vinho e fumo charuto.
Há muito não me sentia tão bem.

Segunda-feira

PRECISO DAR OUTRA olhada na programação.
Parece que requer pequenas mudanças.
Expliquei para o cachorro que nem todo dia é feriado, portanto não deve esperar banquetes nas refeições, nem três tigelas, que ainda tenho de lavar.
No café da manhã, notei que suco de laranja caseiro tem uma desvantagem: o espremedor de frutas tem de ser limpo a cada vez.
Uma possibilidade: fazer o suficiente para dois ou três dias. Aí posso lavar com a metade da freqüência.
Descoberta: você pode aquecer salsichas na sopa e assim ter menos uma panela para lavar.
Certamente não pretendo passar o aspirador na casa todos os dias, como minha mulher queria.
Dia sim dia não é mais do que suficiente.
O segredo é andar de chinelos e limpar as patas do cachorro. Pronto. Sinto-me ótimo.

Terça-feira

TENHO A SENSAÇÃO de que o serviço de casa toma mais tempo do que eu imaginava.
Devo repensar minha estratégia.
Primeiro passo: comprei comida pronta.
Não preciso gastar tanto tempo cozinhando.
Não se deve levar mais tempo cozinhando do que comendo.
Fazer a cama é um problema: sair de baixo das cobertas, depois arejar o lugar e então fazer a cama.
É tudo tão complexo!
Não acho necessário arrumá-la todos os dias, especialmente sabendo que voltarei a dormir naquela mesma noite.
Parece tarefa sem importância.
Não estou mais preparando refeições complicadas para cachorro.
Comprei comida pronta para cães.
Ele fez uma cara!
Mas o que fazer?
Se posso comer refeições semi-prontas, ele também pode.

Quarta-feira

CHEGA DE SUCO de laranja!
Como pode uma fruta de aspecto tão inocente criar tal confusão?
É inacreditável.
Comprarei suco de laranja em garrafa, pronto para beber.
Descoberta: consegui sair da cama quase sem desarrumar as cobertas.
Tudo que tive de fazer foi alisar um pouco o cobertor.
Claro, é preciso prática e não se pode rolar muito durante o sono.
Minhas costas doem um pouco, mas nada que um banho quente não resolva.
Parei de me barbear todos os dias.
É realmente perda de tempo.
Ganho preciosos minutos que minha mulher nunca perde porque não faz barba.
Descoberta: não há necessidade de se comer num prato novo a cada vez.
Lavar louça com tanta freqüência começa a me irritar.
O cachorro também pode comer numa única tigela. Afinal, é só um cão.
Nota: cheguei à conclusão de que se pode passar o aspirador no máximo uma vez por semana.

Quinta-feira

Basta de suco de frutas!
As garrafas são pesadas demais.
Descobri o seguinte: salsichas são ótimas pela manhã.
No almoço, nem tanto.
E no jantar, nem pensar.
Se um homem come salsicha por mais de dois dias, pode ter náuseas.
Dei ração ao cachorro.
É nutritiva e não suja a tigela.
Descobri que sopa pode ser ingerida diretamente da lata. Tem o mesmo gosto. Sem vasilha, sem concha!
Não me sinto mais um lava-louças automático.
Parei de esfregar o chão da cozinha.
Aquilo me irritava tanto quanto fazer a cama.
Parece trabalho de presidiário.
Cheguei a concordar que minha mulher apesar de tudo, às vezes ela tem razão.

Sexta

POR QUE TIRAR a roupa a noite se vou vesti-la de novo pela manhã?
Prefiro passar mesmo o tempo deitado, descansando.
Também não há necessidade de usar cobertas, assim a cama já fica feita.
O cachorro sujou o chão. Dei-lhe uma bronca. Não sou seu criado!
Estranho. Minha mulher me diz isso de vez em quando.
Hoje é dia de fazer a barba, mas não sinto vontade.
A paciência está no limite.
O café da manhã será algo que eu não precise desembrulhar, abrir, fatiar,espalhar, cozinhar ou mexer. Tudo isso me irrita.
Plano: almoçar diretamente na sacola, em cima do fogão. Sem talheres, pratos, toalhas ou qualquer outro absurdo.
As gengivas estão meio inflamadas. Talvez seja a falta de frutas, tão pesadas para se carregar.
Minha mulher ligou a tarde e perguntou se lavei as janelas e as roupas.
Cai numa risada histérica.
Disse que NÃO TIVE TEMPO prá todo quarteirão ouvir.
Há ainda problemas no banheiro.
Está com um cheiro diferente e a banheira está entupida com espaguete.
Não me incomoda muito, parei de tomar banho mesmo.
Nota: o cachorro e eu comemos juntos, diretamente da geladeira.
Tem de ser rápido, para a porta não ficar muito tempo aberta.
Reparei que o cachorro parou de abanar o rabo quando chego em casa.

Sábado

O CACHORRO E EU ficamos o dia todo na cama vendo na TV.
Na hora da novela, ficamos vendo a italianada comer todo o tipo de comida e guloseimas. Ficamos com água na boca.
CASPITA, estamos ambos fracos e de mau humor.
Comi de manhã algo na tigela do cachorro. É Vero!
Nenhum de nós gostou. Devia tomar banho,fazer a barba, pentear-me, dar comida ao cachorro,levá-lo para passear, lavar a roupa, arrumar, fazer supermercado, entre outras coisas - mas não tenho forças. Sinto que estou perdendo o equilíbrio e minha visão está sumindo.
Peguei ainda o cachorro olhando para a foto de minha mulher.
Parecia que chorava.
Cão ingrato.
Num último acesso de auto-preservação, rastejamos até um restaurante.
Comemos vários pratos de boa comida durante mais de uma hora.
Depois fomos a um hotel.
O quarto era limpo, arrumado e aconchegante. Achei que finalmente havia encontrado a solução ideal para os serviços de casa.
PARECE INCRÍVEL, TANTOS ANOS DE CASADO COM MINHA MULHER E ELA NUNCA PENSOU NISSO.

01 fevereiro 2007

PES – PROJETO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UCSAL PRESENTE

Com a proposta de contribuir para o envelhecimento saudável da população de Salvador, dentro dos preceitos científicos da Gerontologia, incorporando o acesso ao conhecimento, o lazer com arte e a integração das diferentes gerações, através da oferta de atividades sócio-culturais, educativas, de integração e inserção social, a Universidade Católica do Salvador inicia as atividades do PES – PROJETO ENVELEHECIMENTO SAUDÁVEL: UCSAL PRESENTE – neste primeiro semestre de 2007 com a programação Vem aí o Carnaval quando serão oferecidas, gratuitamente, algumas atividades, entre as quais: Oficinas de máscaras, nos dias 06 e 08 de fevereiro, às 14:00h. No dia 13 de fevereiro acontecerá o Vem aí o Carnaval, com desfile de fantasias feitas com material reciclado, mostra de músicas carnavalescas e baile de carnaval.


Você é nosso convidado.


Matrículas Abertas para as atividades regulares de 2007.


Maiores informações 3324-7671 e 3324-7667.