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30 julho 2006

Desacelere...

Considero-me uma pessoa abençoada de amigos. Não somente pela companhia que podem me ofertar ou pelas farras que podemos juntos fazer. Mas por coisas tão bacanas que conseguem passar por conhecerem muitos pedacinhos de mim e dos meus momentos. Por conhecerem as fórmulas, poções e magias a se aplicar a cada situação que passo, seja ela de alegria ou de tristeza... de felicidade ou de angústia.

Texto enviado pela minha "Miga" Mile para um daqueles momentos que ela pega "no faro". Mas que vale para todos nós pensarmos um pouco a respeito.


Desacelere...
Texto escrito por um brasileiro que vive na Europa:

"Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra.

Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.

Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.

E vejo assim:
1. O país é do tamanho de São Paulo;
2. O país tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare... Nada mal, não?
5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.

Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles. Vou contar para vocês uma breve só para dar noção. A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca..

Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei:

"Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu simples assim:

"É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha?"

Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos. Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site www.slowfood.com , é muito interessante. Veja-o!).

O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusificou.

A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.

Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo.

Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.

Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso... Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde:

"Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." "Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango.

E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.

Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim.. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem, por igual! Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon:

"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"...

Parabéns por ter lido até o final!

Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família. De ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas... Poderá ser tarde demais!

Saber aprender para sobreviver... Repasse aos seus amigos, se tiver tempo."


E foi pensando neste texto, Miga, que tracei meu final de semana. Muito obrigada!

27 julho 2006

"Pára o mundo que eu quero descer!" (By Luciana Lins)

Essa foi a frase da noite! he he he he!!! E tem horas que a gente tem vontade de gritar isso bem alto mesmo! O que nos segura e nos faz não descompensar, são boas amigas e um bom barzinho pra "desopilar"!

O tão enrolado e tão esperado encontro da burguesia saiu! Com a burguesia meio desfalcada, mas saiu!



Uma questão universal é a posição das minhas fotos com Miga... sempre a mesma! Um dos mistérios da humanidade!



Amiga, Rê, Burguesa do Marketing, você anda levando Marketing muito à sério! Esse cabelo a lá novela Rebeldes do SBT está o fim... desculpa, amiga, eu sou sincera! hauhauhauhahauhau



Para as burguesas furonas... só lamento.com.br!!!

Posted by Picasa

26 julho 2006

Dar não é Fazer Amor

Finalmente um texto que explica a minha "queixa" declarada aqui anteriormente. Um texto objetivo e lindo. Como disse minha amiga Mile, "Amiga esse merece um POST". Merece mesmo, miga...

Dar não é Fazer Amor.
(Autor Desconhecido)

Dar é Dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.

Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Chama-te de nomes que eu não escreveria.
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço de Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral.
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.

Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der pra ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.

Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.

É não ganhar um "eu te amo" baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, pra apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra
falar: "Que que cê acha, amor?"

É não ter companhia garantida pra viajar.
É não ter pra quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém pra ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável...

Dê mesmo, dê sempre, dê muito...
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor!


23 julho 2006

Universo ao Meu Redor

Cd para ouvir, ouvir de novo, reouvir, ouvir novamente... gostar de uma faixa e dar repeat, repeat, repeat...

Que trabalho delicioso de Marisa... uma audácia lançar este CD junto ao "Infinito Particular", bom também, mas "Universo ao Meu Redor" caiu nas minhas graças...

No meu caso, música é reflexo da alma, do momento... talvez um dia eu entre no "Infinito Particular"... mas no momento ando realmente observando o "Universo ao meu Redor". E essas são minhas músicas de repeat:


Três Letrinhas
Marisa Monte
Composição: Moraes Moreira / Galvão

Sim, são três letrinhas
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim

Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração

Sim, são três letrinhas
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim

Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração

É minha canção resto de oração
Que fugiu da igreja
Não quis mais do vinho
Foi tomar cerveja
Voltou ao jardim

E tá esperando gente
Que só disse sim

E tá esperando gente
Que só disse sim

E tá esperando gente
Que só disse sim



Vai Saber?
Marisa Monte
Composição: Adriana Calcanhotto

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber

Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer

Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha do que duvidar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber

Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer

Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de se dar
E pode aparecer onde ninguém ousaria se pôr

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha o que considerar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais

Vai saber?
Vai saber?
Vai saber?

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber

Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer

Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de jogar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não venha a reconsiderar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais

19 julho 2006

A noite merece um esboço de poema... ou seria prosa?

Eu sou...

Ansiosa...
Apressada...
Muitas vezes insegura...

Mas tenho um jeito só meu de ser com toda ansiedade, toda pressa e toda insegurança...

Tenho um coração bom e um grande defeito... acreditar que os corações ao meu redor são tão bondosos quanto o meu... chama-se isso também de ingenuidade... que ora poder ser bom, ora pode ser muito ruim...

Mas a cada ato bom e falho do meu coração sincero e honesto, descubro que necessito continuar sincera e honesta... ser eu mesma - estouvada, apressada, ansiosa, intensa - coloca-me em problemas mas também me tira deles na maioria das vezes... 08 ou 80.

Resta-me apenas aperfeiçoar as dosagens de ansiedade, pressa e insegurança que correm na veia... não as eliminar... um pouco de ansiedade faz o coração bater mais rápido e coloca borboletas no estômago... uma pitada de pressa energiza nossa coragem e promove mudanças ágeis... um pouco de insegurança nos faz humildes...

Assim sou eu... e assim serei... não existem fórmulas... eu sou a fórmula...

18 julho 2006

Eu não sou ET

Você é simpática, extrovertida, sorridente e super popular. Certo. Algum problema até aí? A priori, não.

Mas por causa disso as pessoas acham que você é 100% feliz o tempo inteiro? Que você não possui carências e desejos como todo ser humano normal? "Que nada! Ela é super bem resolvida e quer é curtir a vida!". Alto lá! Em partes!

Tenho problemas de trabalho, de família. Como mulher sinto solidão e quero companhia, quero amar e ser amada! Eu não sou um alienígena. Mulher Maravilha dos músculos de aço.

O que não concordo é me fazer de vítima das minhas próprias necessidades. Um dia vou estar triste e acredite: todos vão notar. Um dia vou estar irritada e novamente creia: todos vão notar. Apesar de não aparentar, minha face é o retrato fiel da minha alma. O detalhe é que busco sempre alegrar minha alma e a enfeitar de flores. Sorrir suaviza as dores, as angústias. Para que as pessoas vejam que sou comum tenho que ficar de cara amoada chorando pelos cantos diariamente? Nem eu me suportaria assim!

Mas eu choro, tenho dor de cabeça, dor de barriga. Surto, tenho psicose de estar gorda e feia. Tenho crises financeiras e de nervos. Amo e odeio. Fico alegre e possessa de raiva.

Pasmem: EU SOU NORMAL! E lamento: Se eu tiver que deixar de ser esta garota serelepe para as pessoas notarem isso, vou virar hippie e morar no Capão. Aliás... já devia ter feito isso a algum tempo...

17 julho 2006

Músicas que continuamente falam por mim...

GATO GAIATO (NÃO MINTO PRA MIM)
Zizi Possi
(Jean Garfunkel/Paulo Garfunkel/Prata)

Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
Sou fraca, safada, sofrida
E não minto pra mim

Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva

Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé

E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si

E se a gente coincidisse
Num sonho qualquer
Eu contigo, tu comigo
Os dois, homem e mulher
Sendo a soma e tendo a chance de ser
Um par de pessoas, na boa
Vivendo felizes

10 julho 2006

Músicas que falam por mim...

Muito Perigoso
Preta Gil
Composição: Indisponível

Ficar perto de você
Pode ser muito perigoso
Se isso acontecer de novo
Não sei se vou resistir

Ficar longe de você
É ficar longe do pecado
Mesmo querendo o contrário
Mas é melhor te esquecer

Amanhã, depois
Posso até sofrer
Se você se for não sei o que pode acontecer
Se seu coração já tem outro alguém
Por que me olha assim
Isso não faz bem nem pra você e nem pra mim?

Pode ser fatal
Pode ser que não
Pode ser amor
A beira de uma explosão.

08 julho 2006

Heróis de Verdade

Mais uma leitura recomendada: Heróis de Verdade de Roberto Shinyashiki.

Para a "turma do contra" aos livros de auto-ajuda (nem gosto desta classificação, mas...), dou logo meu recado baseada no próprio teor do livro. "Muitas pessoas lêem um livro como este em um estado mental em que se sentem maravilhosas, e então a vida delas pouco muda. Como é ler alguma coisa a partir do ego? É pensar apenas nos outros e não mergulhar em uma análise mais profunda de si mesmo. É aquela mania de pensar:
- Minha mãe deveria ler isso aqui.
- Meu irmão é desse jeito.
É sinal de arrogância analisar só os outros e não refletir sobre si mesmo. Isso geralmente significa posar de semideus: eu sou maravilhoso, o outro é que tem que mudar!"

Ou seja, completo as palavras de Shinyshiki por constatar muitas vezes pessoas criticando livros de auto-ajuda como se o autor tivesse encontrado uma forma fácil de ganhar dinheiro. Discordo. Um escritor como este sobre o qual tenho lido fragmentos de idéias relatados em alguns posts anteriores que já escrevi (clique aqui e aqui) deu tanto duro para ser o que é quanto nós. Estamos falando de um psiquiatra, que fez faculdade como nós, que trabalhou assalariado como nós, mas que, pela própria profissão, consegue enxergar o que todos tentamos disfarçar: nossa essência e o que realmente somos. E mais. Um autor que não se faz do ser humano mais equilibrado do mundo. Relata suas fraquezas e declara também estar na caminhada de crescimento.

Ele começa o livro mostrando que ter sucesso, dinheiro e/ou ser celebridade não necessariamente é garantia de felicidade e plenitude pessoal. Demonstra pessoas famosas como Michael Jackson na sua luta para parecer o que não é, nos deixando na dúvida se sua despigmentação de pele é de fato uma doença ou sequelas de uma sucessão de cirurgias plásticas para "embranquecer". Jimi Hendrix, Jim Morrison, Brian Jones, Janis Joplin, vítimas de depressão. Pessoas destas deveriam ter depressão? Kurt Cobain e Marilyn Monroe, um com o sucesso do Nirvana e a outra sendo a mulher mais cobiçada do mundo: suicidaram-se. Um amontoado de dores escondidas em um mundo de aparências.

No livro, então, ele tenta mostrar que se pode viver sendo o que realmente somos e não o que os outros gostariam que fóssemos. "Sempre que ouvir as opiniões dos outros sobre você, lembre-se de que são apenas a manifestação das idéias deles."

Ou seja, acredito em livros deste tipo. Pois como ele mesmo diz, "todos nós temos necessidades de segurança, de aceitação e de admiração. Isso é natural e normal. Todos nós precisamos saber que temos um lugar onde morar, uma estrtura para viver e algum dinheiro no banco para nossos projetos ou para alguma emergência. Todos nós precisamos nos sentir amados pelas pessoas importantes em nossa vida. Assim como todos nós precisamos nos sentir admirados pelas pessoas queridas.". Ou seja. Seja celebridade, executivo, classe média, classe pobre, todo ser humano possui estas necessidades. E diz mais:

"O drama é que nada que vem de fora será capaz de saciar essas necessidades.
Nenhum dinheiro no mundo tornará você uma pessoa mais segura.
Nenhum amor do mundo fará você se sentir mais amado.
Nenhum aplauso lhe trará mais admiração."



... se você não ser tornar um Herói de Verdade. Uma pessoa comum que vive sua essência.

Recomendadíssimo!

P.S. Paulinho, obrigada pelo livro. Você não tem noção de quanto um empréstimo deste pode ser valioso! Melhor que emprestar dinheiro a juros! (ou o correto seria, "melhor que gastar todas as suas economias e comprar um carro da Ford financiado"?)(Risos)

07 julho 2006

Momento piegas...

Comprei o CD Nacional da Novela "Cobras e Lagartos". Não... não assito a novela. (Mas bem que gostaria!)

A trilha sonora está bem interessante. E me peguei no carro numa sessão nostalgia. Ouvindo uma música e lembrando de alguém. Coisa boa é associar uma música a alguém, não? Associar de forma saudável, lógico. Não em crise depressiva! (risos)

Associar daquela maneira única onde cada trecho da música você revive uma determinada cena. E você se vê com aquela pessoa. Lembra até mesmo dos diálogos com a precisão de quem decorou uma peça de teatro.

E por que o momento é piegas? Não o momento... para alguns talvez a música! Para mim não é piegas. Sou bastante eclética, gosto de quase tudo. Mas antes que digam que é piegas, eu a autodeclaro: É PIEGAS ha ha ha ha ha!


Outra Vez
Ivo Pessoa (Não... não e a versão de Roberto Carlos! rsrsrsrs)
Composição: Isolda

Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim.
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez.
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder.
Você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

05 julho 2006

O Vôo do Rato

Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar... Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento.

Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado. Então voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho...

MORAL DA HISTÓRIA

Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Se alguém lhe criticar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, e por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Sabe por quê?

Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos", não resistem às grandes alturas. Pense nisso...

(Enviado por um grande amigo, mas desconheço autor)

02 julho 2006

O Monge e O Executivo

Devorei um livro hoje. Na praia, sob um ventinho frio só não sentido pelo sol quente que lançava uma disputa acirrada e vencedora no ambiente. Valeu a pena. Acabei de ler o Livro "O MONGE E O EXECUTIVO - UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA" (James C. Hunter).

Poderia fazer um análise crítica imensa do livro. Mas cada crítica é uma crítica. A minha pode em nada servir para outrém. Então deixo apenas o trechos marcantes de cada capítulo e uma parte que resume mais ou menos o que o livro quer dizer na essência. Bom para liderar e ser liderado. E isto vale para o trabalho, para a família, para todos os tipos de relações.



"Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é." - MARGARETH THATCHER (Capítulo 1: As definições)

"Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu." - ANTIGO PROVÉRBIO CHINÊS (Capítulo 2: O Velho Paradigma)

"Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir." - JESUS CRISTO (Capítulo 3: O Modelo)

Esta foi maravilhosa e o capítulo em si dá uma definição impressionate do conceito de amor: "Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização." – VINCE LOMBARDI (Capítulo 4: O Verbo)

"Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão. – BILL HEWLETT,FUNDADOR DA HEWLETT-PACKARD (Capítulo 5: O Ambiente)

Um tercho especial do capítulo 7, A Recompensa, que achei que resumia muito bem como deveria ser a liderança bem aplicada:

"Como Vince Lombardi disse: 'Nós não temos que gostar dos nossos colegas e sócios, mas, como líderes, somos instados a amá-los e tratá-los como gostaríamos de ser tratados'. E como quero ser tratada? Quero que meu líder seja paciente comigo, me dê atenção, me valorize, me incentive, seja autêntico comigo, me trate com respeito, satisfaça minhas necessidades quando surgirem, me perdoe quando eu errar, seja honesto comigo, me dê retorno, me dê condições para atingir os objetivos e por fim seja comprometido. Então, a Regra de Ouro diz como devo me comportar em relação aos meus liderados. Exatamente como eu gostaria de ser tratada."



Uma "palhinha" para instigar à leitura completa do livro. Eu recomendo! Tenho o PDF caso seja do desejo de alguém! É só pedir!

01 julho 2006

EU TE AMO NÃO DIZ TUDO

Ainda sobre amor, paixão, maturidade, relacionamentos... estes tão difíceis relacionamentos que construímos (ou deixamos de construir) hoje discutidos no post anterior. Sobre os relacionamentos que eram fáceis em 1995 (risos) e que poderiam continuar fáceis e simples hoje. Uma contribuição maravilhosa do amigo Ed a seguir. Desconhecemos o autor.



"A pessoa diz que te ama, então tá! Ela te ama. Assunto encerrado. Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.

Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.

Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!"