Confira os aprovados para a 4ª fase:www.centrodeinovacao.org.br
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10 julho 2007

Blog de mudança... de novo!

Como boa analista de sistemas, sou sempre adepta a novas tecnologias, novas ferramentas, novas usabilidades, novas facilidades tecnológicas. E por este motivo meu cantinho se muda pela terceirz vez. Desta vez de forma muito menos traumática pois pude migrar todo o blog para o novo espaço!

Layout novo, mas o conteúdo de sempre e na íntegra! Espero que goste e visite sempre!


http://estadosdeespirito.wordpress.com/



07 julho 2007

Uma nova experiência...

Um experiência nova e interessante: Dança do Ventre. Hoje fiz a aula experimental e me matriculei. De tanto ver Monique dançando, a empolgação dela com a dança, achei lindo. Na verdade sempre achei lindo e impressionante.

Longe de mim acreditar que aos quase 30 anos vou me tornar uma excepcional bailarina de dança do ventre (risos). Mas o interessante da dança nesta minha altura da vida não está no profissionalismo da mesma. Está na feminilidade que ela nos traz. Na autoridade que impõe a nosso corpo e ao fato de sermos mulheres. Não a sensualidade vulgar. Nada nela é vulgar. É o trabalho com todo potencial que nosso corpo tem ou pode vir a ter. É a elevação da alma feminina. Ao menos foi assim que me senti hoje durante as duas horas em que estive lá. Vamos ver o que acontece! :)

26 junho 2007

Hips Don't Lie

Quando escuto essa música tenho tremeliques. Literais. Shakira é contagiante. Quando vi o clip então vi como ela coloca passos fortes de dança do ventre na música. A meses (bota meses nisso né Niques? Risos) venho protelando minha vontade de fazer dança do ventre. Cheguei pertinho e... desisti... acho que ando realmente precisando fazer algo novo.

Curtam! É demais. A letra então... justifica os tremeliques! (Risos)





Hips Don't Lie
Shakira

Ladies up in here tonight
No fighting, no fighting
We got the refugees up in here
No fighting,
No fighting.

Shakira, Shakira

I never really knew that she could dance like this
She makes a man wants to speak Spanish
Como se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You make a woman go mad
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

I'm on tonight
You know my hips don't lie
And I'm starting to feel it's right
All the attraction, the tension
Don't you see baby, this is perfection

Hey Girl, I can see your body moving
And it's driving me crazy
And I didn't have the slightest idea
Until I saw you dancing

And when you walk up on the dance floor
Nobody cannot ignore the way you move your body, girl
And everything so unexpected - the way you right and left it
So you can keep on taking it

I never really knew that she could dance like this
She makes a man want to speak Spanish
Como se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You make a woman go mad
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

And I'm on tonight
You know my hips don't lie
And I am starting to feel you boy
Come on lets go, real slow
Don't you see baby asi es perfecto

Oh I know I am on tonight my hips don't lie
And I am starting to feel it's right
All the attraction, the tension
Don't you see baby, this is perfection
Shakira, Shakira

Oh boy, I can see your body moving
Half animal, half man
I don't, don't really know what I'm doing
But you seem to have a plan
My will and self restraint
Have come to fail now, fail now
See, I am doing what I can, but I can't so you know
That's a bit too hard to explain

Baila en la calle de noche
Baila en la calle de día

Baila en la calle de noche
Baila en la calle de día

I never really knew that she could dance like this
She makes a man want to speak Spanish
Como se llama, sí, bonita, sí, mi casa, su casa
Shakira, Shakira

Oh baby when you talk like that
You know you got me hypnotized
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

Senorita, feel the conga, let me see you move like you come from Colombia

Mira en Barranquilla se baila así, say it!
Mira en Barranquilla se baila así

Yeah
She's so sexy every man's fantasy a refugee like me back with the Fugees from a 3rd world country
I go back like when 'pac carried crates for Humpty Humpty
I need a whole club dizzy
Why the CIA wanna watch us?
Colombians and Haitians
I ain't guilty, it's a musical transaction
Boo-boop-so-boop
No more do we snatch ropes
Refugees run the seas 'cause we own our own boats

I'm on tonight, my hips don't lie
And I'm starting to feel you boy
Come on let's go, real slow
Baby, like this is perfecto

Oh, you know I am on tonight and my hips don't lie
And I am starting to feel it's right
The attraction, the tension
Baby, like this is perfection

No fighting
No fighting



Hips Don't Lie (tradução)
Shakira

Cinturas Não Mentem

Senhoras, hoje teremos
Sem brigas, sem brigas
Hoje teremos os refugees
Sem brigas, sem brigas

Shakira, shakira

Nunca pensei que ela podia dançar assim
Ela faz um homem querer falar espanhol
Como se chama (sim!) bonita (sim!)
Minha casa sua casa
Shakira, shakira

Oh baby quando você fala assim
Você deixa uma mulher louca
Então seja sábio e continue
A ler os sinais do meu corpo

Eu estou aqui nesta noite
Você sabe, minhas ancas não mentem
E eu estou começando a sentir isso mesmo.
Toda a atração, a tensão
Você não vê, essa é a perfeição.

Ei garota, eu posso ver seu corpo mexendo
E ele está me levando à loucura
E eu não havia tido a mínima idéia
Até eu te ver dançando

E quando você anda sobre a pista de dança
Ninguém pode ignorar a maneira que você move seu corpo, garota
E tudo assim inesperado - a maneira que você
vai da direita para a esquerda.
Você pode se sustentar fazendo isso

Nunca pensei que ela podia dançar assim
Ela faz um homem querer falar espanhol
Como se chama (sim!) bonita (sim!)
Minha casa sua casa
Shakira, shakira

Oh baby quando você fala assim
Você deixa uma mulher louca
Então seja sábio e continue
A ler os sinais do meu corpo

Eu estarei nessa noite
Você sabe, minhas ancas não mentem
E eu estou começando a sentir você, garoto
Venha aqui e vamos, bem devagar
Você não vê baby, assim é perfeito

Eu estarei nessa noite
Você sabe, minhas ancas não mentem
E eu estou começando a sentir isso mesmo
Toda a atracção, a tensão
Você não vê, essa é a perfeição.
Shakira, shakira

Oh garoto, eu posso ver seu corpo se mexendo
Metade animal, metade homem
Eu não, não sei exatamente o que estou fazendo
Mas parece que você tem um plano.
Minha vontade e auto-moderação
Vieram a falhar agora, falhar agora
Veja, estou fazendo o que posso, mas não posso e você sabe
Isso é um pouco difícil de explicar

Dança na rua de noite
Dança na rua de dia

Dança na rua de noite
Dança na rua de dia

Nunca pensei que ela podia dançar assim
Ela faz um homem querer falar espanhol
Como se chama,bonita,
Minha casa, sua casa?
Shakira, shakira

Oh baby quando você fala assim
Você sabe, me deixa hipnotizada
Então seja sábio e continue
A ler os sinais do meu corpo

Senhorita, sinta a conga,
Deixe-me ver seu movimento que vem da colômbia

Olha, em Barranquilha se dança assim, fale isso!
Olha, em Barranquilha se dança assim!

Yeah
Ela é tão sexy, a fantasia de todo homem.
Um refugiado como eu, de volta ao Fugees
de um país de 3º mundo.
Eu volto como quando carregaram os engradados para as elevações.
Eu preciso de um clube inteiro tonto.
Por que a CIA quer nos assistir?
Colombianos e haitianos.
Eu não sou culpado, essa é uma transição musical
Boo-boop-so-boop
Sem mais, nós roubamos os cabos?
Os refugiados percorrem os mares por que
nós possuímos nossos próprios barcos.

Eu estarei nessa noite
Você sabe, minhas ancas não mentem
E eu estou começando a sentir você, garoto
Venha aqui e vamos, bem devagar
Você não vê baby, assim é perfeito

Eu estarei nessa noite
Você sabe, minhas ancas não mentem
E eu estou começando a sentir isso mesmo
A atracção, a tensão
Baby, essa é a perfeição

Sem brigas
Sem brigas

"É triste passar pela vida causando problemas a outras pessoas e ao ambiente." (Dalai Lama)

Existem pessoas más.
Não.
Não más.
Más.
Más mesmo.
Muito más.
Muito mais do que as supunha más.
Fato constatado.

Erros.
Nunca cometeu um?

Perdão.
Nunca experimentou desse prazer?
Uma lástima.

Julgamentos.
Sois Deus?

Coragem.
Que falta a uns de solucionar suas próprias questões na sua própria cabeça.
Que respingam suas frustações e paranóias em supostos culpados.
Que assim acreditam resolver suas próprias questões.

Ilusão.
As questões continuarão lá.
Apenas mudarão de personagens. Coadjuvantes.
O ator principal é sempre você.
É cíclico. Recomeçará de onde parou.

Reversão.
O que julgas um grande feito malévolo pode ser uma benesse sem tamanho.
Aguarde. Acredite.
A lei do retorno é uma certeza física.

Amor, Amizade, Compaixão, Piedade, Compreensão.
Pessoa má: "Ãhn?!"
Pois é.
Pessoa boa: "Nem tudo está perdido. 'Os amigos são a forma de Deus cuidar de nós.'"
Pessoa má: "..."

24 junho 2007

São João? É... São João...

Bom... o assunto no nordeste é São João. Também minha festa predileta. Lamento apenas a 4 ou 5 anos não conseguir, por motivos mil, passar um São João no interior. Sempre prometo para o próximo, o próximo, o próximo...

Mas o intuito aqui não é falar em São João. É apenas lembrar que hoje é o dia dos festejos juninos e transcrever aqui um poema que traduz meus sentimentos de hoje. Fernando Palma sempre me surpreende com a poesia ou a prosa certa no momento certo. Leia. Vale a pena.



Amores e Sonhos em Liquidação

I

Não tenho talento para negociar. Não aprendo nunca. Prometo-me ser firme, cobrar mais da próxima vez. Exigir algo justo, que valha a pena. Mas chegando o momento, acabo sendo flexível, como sempre. Já desisti de tentar me valorizar. O meu amor é amostra grátis.

***

II

“É que meus sonhos tem juros muito altos, sabe?”

“Sei como é. O sonho não para nunca de crescer, crescer...”

“Não é bem isso. É que toda vez que finalmente posso pagar o preço por ele, já ficou mais caro.”


***

III

Desconfio desses amores baratos que estão à venda por aí nas esquinas, nos bares, no trabalho, não perco meu tempo nisso. Juram que é verdadeiro, mas estragam nos primeiros meses de uso, às vezes nem chegam a funcionar. Por isso que eu estou economizando, juntando, paciente, guardando para investir. Aí você vai ver. Eu vou ter um do bom pra mim. Do melhor.

***

IV

Vendo um sonho não realizado com dez anos de uso. Acompanha três moedas especiais para lago do desejo, sete fitinhas do senhor do Bonfim e um trevo de quatro folhas. Aceito troca em qualquer realidade concreta em bom estado.

***

V

“Tem mais daquele sentimento bom de ontem aí?”

“Esqueça, já esgotou”.

23 junho 2007

"O que é torto e o que é direito diante da vida?"

"Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas"


Um poço de dúvidas. Sempre buscando agir conforme certos ditames, conforme certas regras. Descubro qu tentar seguir estes padrões me gera culpa. Mas, por incrível que pareça (e inúmeros motivos muito sérios teria) hoje não sinto culpa.



"O que é torto e o que é direito
Diante da vida"



Questionei-me isso ontem. As dúvidas, minha matéria-prima, assolaram. Tentei alterar o trajeto da minha vontade. Até desviei um pouco o caminho rumo ao objetivo final. Mas pela primeira vez, em paralelo, perguntei-me o que é realmente torto ou direito diante da vida.



"O que é tido como certo, duvido
Sou fraca, safada, sofrida
E não minto pra mim"



Duvidei do "certo". Como disse, ainda tentei agir meio "certo". Mas sucumbi ao "errado": O meu certo. Aceitando o que sou, o que sentia e o que desejava.



"Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva"



Não há erro. Não há culpa. Sequer deve haver o certo. Somos a soma de nossas experiências. E das experiências vividas restam apenas consequências. Arque com elas e não há nada de errado. Apenas aprenda a não as deixar lhe machucarem. Se as consequências são dolorosas, evite esta experiência da próxima vez. Da próxima... esta já era. Não volta atrás.



"Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim"



Isso faz com que as vezes eu acredite ser complicado me compreender. Minhas lutas contra mim mesma (já diria um grande amigo) são minhas maiores inimigas. Mas (como ele mesmo diria) renasço das cinzas como a Fênix.



"Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé"



Acho que sou uma gata gaiata...



"E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si"



E acredito que por isso "errei". Ou acertei ao me render ao brilho de alguém. Mesmo sem saber se este alguém estava mergulhando fundo dentro de si. Quem sabe?



"E se a gente coincidisse
Num sonho qualquer
Eu contigo, tu comigo
Os dois, homem e mulher
Sendo a soma e tendo a chance de ser
Um par de pessoas, na boa
Vivendo felizes"



Música: Gato Gaiato - Zizi Possi

18 junho 2007

Convite Café da Manhã dos Finalistas ProForm.Net

Para o empresariado baiano de TI!

É com enorme prazer que lhes convidamos para o fechamento do programa de Formação Profissional ProForm.Net. Com mais de 5000 inscritos na Bahia, o programa de formação de desenvolvedores .Net Jr e Administradores de Rede Jr. estará formando no dia 28 de junho, 60 (sessenta) profissionais que serão disponibilizados ao mercado. Com 400 candidatos aprovados para a etapa I do programa, os 60 candidatos finais passaram por mais de 40h de treinamento na plataforma Microsoft, provas classificatórias entre as etapas, serão submetidos nesta fase final a psicoteste, testes de inglês e espanhol, teste vocacional e receberão uma certificação oficial Microsoft gratuitamente na linha escolhida (desenvolvimento ou infra-estrutura). (maiores informações em www.centrodeinovacao.org.br)

Acreditamos desta forma ser uma excelente oportunidade de sua empresa contemplar seu quadro profissional com profissionais já treinados e certificados na plataforma .Net com um custo ínfimo perante o que seria a formação Jr completa que foi ofertada pelo Centro de Inovação a estes candidatos.

Desta forma, realizaremos um café da manhã em comemoração à graduação destes candidatos aprovados nas 05 etapas que o programa contém para, em seguida, colocá-los à disposição das empresas interessadas em colaborar com este evento. Para tanto, estabelecemos as seguintes cotas que darão os privilégios a seguir:

Parceiros Microsoft / Associados ASSESPRO / Associados Softex: R$ 300,00

Outras empresas interessadas: R$ 1.000,00

Os seguintes benefícios exclusivos serão concedidos às empresas que desejarem adquirir cota no evento:

1. Acesso exclusivo aos candidatos de 29/06 a 14/07.
2. Pré-agendamento de entrevistas
3. Acesso prioritário aos melhores classificados no programa
4. Participação de até 02 (dois) representantes da empresa no Café da Manhã.


O evento acontecerá dia 30/06 no Hotel Fiesta das 08h às 12h. Quaisquer alterações no evento serão comunicadas previamente.

Devido a grande procura, abrimos algumas poucas cotas adiocionais! E as mesmas são limitadas! Não perca esta última oportunidade! Para adquirir sua cota, favor entrar em contato até 20/06/2007!

12 junho 2007

Dia dos Namorados

Caso comece a ler acreditando que este post é algum tipo de "dor de cotovelo" de uma mulher solteira no dia dos namorados, pode parar por aqui. Para os demais é apenas um momento de reflexão.

Dia dos Namorados. Costumamos detonar nossos relacionamentos anteriores ressaltando e repisando defeitos e esquecendo todas e quaisquer virtudes, todos e quaisquer bons momentos (que com certeza existiram senão não haveria relacionamento). Pois bem. Hoje dou razão em parte a meu ex-marido. Nunca foi chegado a datas comemorativas pois dizia que eram de puro cunho comercial e criava um obrigatoriedade de presentear contrária à espontaneidade. Dava muito mais valor aos momentos diários, as surpresas inusitadas, ou seja, surpresas de fato. Está correto ao pensar que ser surpreendido numa quarta-feira, dia 17 de qualquer mês, às 15h, no trabalho é de fato de estremecer. Em contra-partida, por questões sócio-culturais também não podemos fazer de conta que as datas "de cunho comercial" não existem. Por isso concordo com ele em parte e educo nosso filho para ambas situações.

Mas por estar quebrando o paradigma das datas comemorativas, vamos analisar o dia de hoje. Surpresas. Que surpresas? Todo mundo sabe que vai ganhar presente. A surpresa fica por conta do presente e da criatividade do mesmo, mas ainda assim, digamos, meia surpresa. E motivo de ira e desafetos para os que esquecem ou ignoram.

Fui almoçar no shopping. Fui ao meu restaurante predileto. Fila. Como as pessoas conseguem em plena terça-feira sobreviver aos enxames nos restaurante, bares, avenidas, ruas, trânsito oriundos destas datas? Tudo bem. Começou aí minha primeira diversão. Uma fila. Lógicamente não vou dizer o nome do restaurante para preservar o local e o nome do mètre (não sei se é assim que se escreve, o chefe dos garçons), mas bastou um abraço forte e a pergunta "moça solteira e cliente fiel tem direito a almoçar aqui ou o restaurante hoje está apenas disponível para casais?". Sinto muito. Ser ímpar é muito mais fácil nestes dias! Meu pedido automaticamente foi feito (sem eu sequer precisar escolher) e em 10 minutos eu estava acomodada! (risos).

Almocei observando a praça de alimentação. Casais e sacolas, sacolas e casais. Tivemos lojistas bem felizes hoje! E a essência do sentimento? Estão dentro daquelas sacolas? É num dia assim que as pessoas conseguem demonstrar o que sentem pelas outras? Não que eu não goste de um presente! Amo! Me presenteei horrores para o dia de hoje! (risos) Mas me sinto obrigada a questionar se para os enamorados o único dia, o ápice do merecimento, o êxtase da demonstração de afeto é o dia 12 de junho.

Graças a deus constatei que não... que existem ainda (poucas, mas existem) pessoas que compreendem o que quero dizer. E não poderia ser diferente. A experiência é que demonstra esta realidade. E eu tive o privilégio de a ver passar na minha frente para comprovar que estou na linha de raciocínio certa.

Um casal (lógico)... cabelinhos grisalhos... costas meio curvas... abraçadinhos lado a lado caminhando em passos lentos... sorrisos nos rostos e nos olhos... sorrisos sinceros e de contemplação... não haviam sacolas nas mãos... apenas um par de alianças foscas e opacas pelo tempo. Com toda certeza para eles este dia dos namorados não é um dia especial... é apenas mais um pretexto para comemorar a verdadeira felicidade.

Felizes dias de namorados "eternos enquanto durem" para todos!

10 junho 2007

Saldão do Feriadão...


Feriado mais insosso... lição a se aprender: NUNCA deixe para amanhã a praia que você pode ir hoje. Aprenda. E aprenda profundamente. Nos demais dias vão chover. E choveu. Bicas.




Na sexta, onde abri mão do dia de sol, ao menos deu pra ir na academia a noite. Tá... não fui andar na praia... haja motivação. Mas ao menos fui à academia reduzir em 50% a culpa. E no sábado pela manhã idem. Já me sinto mais leve em relação à lasanha. Sim... a foto é do meu "mitiê" real.

Sábado a tarde ataquei de mãe. Mais um sábado na pista de patinação no gelo (sim, tomei um quedão no final de semana anterior no mesmo cenário). Mas óbvio que numa pista repleta de crianças me abstive do mico (ou seria um King-Kong?). Minha dose de super mãe é vendida em frascos de apenas 5ml. Nada mais que isso. Aproveitei o ensejo para deixar umas roupas para ajustar no shopping. Meu auto-presente de dia dos namorados (Eu me amo, e daí?).

Domingão digno de "Domingão do Faustão" (ninguém merece nem é obrigado a suportar aquilo). Chuva, nuvens, meio-sol, nuvens, chuva de novo... vista linda para se apreciar de dentro da toca. Depressão profunda digna de dia 10 do mês quando lhe vem aquela pergunta fatídica que certamente 90% das pessoas fazem quando recebem salário: "Por que ralo desce o meu dinheiro?". Pior é quando você descobre. A vontade que dá é de pegar uma gilete e cortar os pulsos.
Para tentar aumentar a auto-estima, CHOCOLATE. Fim de tarde, filho, Perini, bomba de chocolate e lá vamos nós para mais uma segunda-feira fatídica e inevitável.

Eis a comédia da vida ilustrada...

08 junho 2007

Meu ser e o feriadão...

Acho que estou sucumbindo a uma velhice precoce... é a única explicação plausível. Todo mundo desejou este feriado arduamente. Eu também. Mas meus planos sempre vão todos por água abaixo.

Ontem fui fazer mercado... que jeito? Alguém precisa colocar comida em casa! (risos). Dormi até tarde (eu realmente precisava), fomos em famíla ao mercado (programão), chegamos quase no meio da tarde, entupi-me de pizza de quatro queijos e fui hibernar: hábitos extremamente saudáveis! Acordei ao anoitecer e o dia havia acabado. Porque os dias teimam em passar tão rápido este ano?

Hoje amanheci às 10h. Mas vejam bem: um dia LINDO. Sim... LINDO com letras maiúsculas. Mas frio. Frio de gelar os ossos. O conceito de frio para baiano é algo realmente fora dos padrões do resto da humanidade, creio eu. Lógica e obviamente, acostumados a um calor de 30 a 40ºC na sombra é muito natural que em temperaturas ditas pela previsão do tempo entre 23 e 27ºC saquemos nossos edredons não importando quão lindo o dia pareça lá fora. Pura ilusão de ótica. O vento que adentra minhas janelas denuncia completamente o oposto. Minha geladeira, sempre na temperatura máxima em virtude do calor habitual, congela todos os líquidos que se encontram repousando sobre as grades. A coisa é séria. Séria e desmotivadora. Fecho todas a janelas e devoro um farto pedaço de lasanha ao molho branco onde Irane (minha secretária) insiste em colaborar com meu regime de engorda do feriadão. (Lá se vão os 3 kgs perdidos com a virose "Quebraê").

Um vinho razoável (nem no vinho eu acertei nesse feriado!) um livro interessante-intrigante-irônico-sarcástico-chocante-"com noção"-"sem noção" que me recuso a dar o nome aqui em prol da moral e dos bons costumes (mas vale a pena!) e vamos levando a tarde fria do feriado prolongado.

Quiçá meu corpo em conjunto síncrono com meu cérebro reajam a tempo para o final de semana ao menos!

Com um pouco de boa vontade, acredito ser ao menos capaz de andar na praia no fim de tarde de hoje para queimar algunas calorias extras recém adquiridas...

06 junho 2007

Armaduras

Como diria Jair Oliveira (pra mim ele continua o Jairzinho do Balão Mágico), "Não tô triste nem tô 'deprê'. Apenas estou sossegado. Não há o que esclarecer. Não há nada errado." Mas este poema reflete um pouco do que vivi hoje...



Armaduras

(Marcelo Adães Mendes - Agosto de 2002)

Por que se arriscar outra vez se o final é conhecido?
Vamos pouco a pouco perder o medo e a lucidez,
Para se ferir de novo e mais fundo – mas... engraçado!
Cada vez dói menos, hoje a lágrima mal quer cair...

Vamos vestir armaduras, nos proteger e nos cegar,
Esconder nossos defeitos, qualidades, nossa luz.
E quando ainda assim a gente se machucar,
Por cima da armadura, vestimos uma mais dura.

Protegidos contra a dor, esquecemos de viver,
E assim fechamos o ciclo: protejo a mim,
Me afasto, te afasto, treinado como um rato.
Mas morremos pouco a pouco, mesmo assim.

Então você apareceu. Não sei que feitiço usou.
Não sei que magia me encantou. Me sinto como criança.
Como é maravilhoso tirar a armadura.
A vertigem, o perigo, a esperança.

Abrir o coração e remover a proteção,
É preciso, é necessário, é imperativo.
Amar e ser amado, sem medo, de novo,
Abrindo o peito, mostrando a cara, sentindo-se vivo.

E se a gente se machucar de novo?
Tudo bem. Vivemos. Veremos.

05 junho 2007

Gestão do Conhecimento

Esta tem várias utilidades! Isso que chamo de gestão do conhecimento!

Com a aproximação do inverno, os índios foram ao cacique perguntar:

- Chefe, o inverno este ano será rigoroso ou ameno?

O chefe, vivendo tempos modernos, não tinha aprendido como seus ancestrais os segredos de meteorologia. Mas claro, não podia demonstrar insegurança ou dúvida. Por algum tempo olhou para o céu, estendeu as mãos para sentir os ventos e em tom sereno e firme disse:

- Teremos um inverno muito forte...é bom ir colhendo muita lenha!

Na semana seguinte, preocupado com o chute, foi ao telefone e ligou para o Serviço Nacional de Meteorologia e ouviu a resposta:

- Sim, o inverno deste ano será muito frio!

Sentindo-se mais seguro, dirigiu-se a seu povo novamente:

- É melhor recolhermos muita lenha... teremos um inverno rigoroso! Dois dias depois, ligou novamente para o Serviço Meteorológico e ouviu a confirmação:

- Sim... este ano o inverno será rigoroso!

Voltou ao povo e disse:

- Teremos um inverno muito rigoroso. Recolham todo pedaço de lenha que encontrarem, teremos que aproveitar até os gravetos.

Uma semana depois, ainda não satisfeito, ligou para o Serviço Meteorológico outra vez:

- Vocês têm certeza de que teremos um inverno tão rigoroso assim?
- Sim, responde o meteorologista de plantão. Este ano teremos um frio muito intenso.
- Como vocês têm tanta certeza assim?
- É que este ano os índios estão recolhendo lenha pra cacete...

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Desconheço a autoria. Mas sinceramente, gente... mulher sofre... permitam-se embolar de rir! Porque eu literalmente chorei de rir! Em tempo: eu sou fã da Gillete Sensor for Women!



Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.
Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da
calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.
Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.
Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.
Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou.
A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.
Estavam bem perto dali.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".
Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada.
Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida.
E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar.
Eu não podia ver o que Pê via.
Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.
Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?
Nem minha ginecologista.
Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.
Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.
Sei que ela deve ver mil cus por dia.
Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento.
Pê puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.
Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.
Era dor demais, vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.
Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada...

04 junho 2007

Saiu a lista de aprovados para a 3a Etapa do ProForm.Net

O cerco está apertando! Confiram a lista de aprovados para a Fase III do programa de formação profissional ProForm.Net! Desta lista sairão os 60 melhores para a última etapa do programa! Confira: www.centrodeinovacao.org.br

17 maio 2007

Lista de Aprovados 2ª fase ProForm. Net

Pessoal, saiu a lista de aprovados para a 2ª Fase do ProForm.Net. Confiram em www.centrodeinovacao.org.br!
Boa Sorte!

08 maio 2007

SALVADOR - PARA APRENDER E SE DIVERTIR

Muito mais para se divertir! Como diria Luiz Melodia, "Passo o dia inteiro, saio tarde do trabalho, estou cansado p’a caralho (...)" (apesar de estar valendo muito a pena!), mas ao menos dei muita risada ao ler este texto. Não sei a autoria e lógico que boa parte é pura piada sobre baiano... mas curta aí, vá "mermão"! rsrsrsrsr

Divisão Física
A Bahia se divide em cabeça, tronco e membro, podendo esse membro ser da cidade baixa ou um membro da cidade alta. Dizem que existe também praias do Litoral Norte, mas esta terra já foi anexada ao território português.

Pituba/Itaigara/ Iguatemi
É o que importa. A única parte civilizada da civilizada, é o resultado de um prefeito que construiu uma avenida e ficou com preguiça de fazer o resto.

Centro Histórico
Consiste em Ondina, Barra , Pelourinho e adjacências. É habitado somente uma vez por ano, no carnaval. Durante o resto do ano, somente turistas têm a disposição de subir as ladeiras do local para verem o Elevador Tiago Lacerda que liga o nada ao lugar nenhum.
Outras atrações são a Praça do Pedinte, o Farol da Barra, o Mercado Modelo, a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja de Santo Antônio de Jesus, a Igreja de São Judas Tadeu, a Igreja de São Cosme Damião, a Igreja de São João Batista, a Igreja de Santo Expedito, a Igreja de São Paulo, a Igreja de São Jorge, a Igreja de São Mateus, a Igreja de São Longuinho, a Igreja de São Francisco de Assis II, a Igreja de São Bernardo, a Igreja de Santa Maria de Deus, a Igreja de Santa Rita de Cássia, a Igreja de Nossa Senhora da Luz, a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, a Igreja de Nossa de Lurdes, a Igreja de São Francisco de Assis III e a Igreja Universal do Reino de Deus.

O Norte
A cidade é limitada ao Norte pelo Jardim de Alah, bem pertinho do Bompreço. Pode conferir em qualquer mapa da lista telefônica. Mais ao Norte é onde ficam as praias. E só praias. Oficialmente começa em Jaguaribe (uma praia) e termina em Vilas (outra praia), passando por Itapoã (outra praia, que ninguém sabe como se escreve). Seu acesso se dá pela Avenida Orlando Bloom, que tem a maior média de assalto do país: 2 assaltos por pessoa, minuto.

Brotas
É a Brooklyn soteropolitana (salvadorense) . Um núcleo de resistência independente. Tem seu dialeto, moeda e governo próprio. Precisa de passaporte para cruzar a fronteira.

Cajazeiras
Vai de Cajazeiras 1 até Cajazeiras 15785. Tem vida própria e até hoje ninguém descobriu como chegar lá. Favor não confundir com cachaceiras. ..

Ribeira
Tem sorvete...

Liberdade
É um dos bairros mais importantes de Salvador, por conter inúmeras passagens secretas que desafiam as leis da física e confirmam a teoria da quarta dimensão.
Na Liberdade, você pode chegar ao Japão, através da feirinha. Não bastasse isso, engenheiros da NASA construíram uma base em um esgoto (que não funciona) secreto no bairro, pois descobriram que poderiam estudar composições de um buraco negro, no Curuzu (facilmente acessível pela Liberdade). Além do mais, você tem a liberdade de vender a porcaria que quiser e de abrir inúmeras Igrejas Católicas e protestantes que visam tomar seu salário.

Feira do Rolo
Esse é o local onde você compra o que quiser e quando quiser. É um "supermercado" que sempre tem o que você procura. Lá existem coisas como fósseis de pterodactilos, órgãos para transplantes, animais em extinção (qualquer um, de tigres-dente- se-sabre a mutantes), armas que nem a polícia brasileira tem, e objetos que foram roubados de sua casa. Se você tiver sorte, ainda encontrará sua mulher lá, caso ao contrario ela já foi revendida.

Divisão Química
Salvador é principalmente composta por átomos de Hidrogênio, Axé e Dendê e, claro de gazes provenientes desses compostos.

Divisão Biológica
Salvador tem um índice de 51% de cantores de axé, 47% de turistas. 1% de cearenses e 1% de seres não identificáveis.

História
Pré-História: A Pré-História soteropolitana (salvadorense) foi o período mais conturbado da cidade, até que os Tupinambás expulsaram os Homos Erectus da região e iniciou-se a paz, marcada pela invenção mais importante da história baiana: a rede.

Idade Antiga: Melhor perguntar pra Dona Canô.

Idade Média: Em seus Feudos, os Caciques Tupinambás exploravam os camponeses num regime conhecido como vassalagem. Foi a época dos grandes torneios de miseres, piriguetes em perigo e lagartixas. Essa época também foi marcada pela inquisição, que levou à fogueira milhares de Tupinambás acusados de bruxaria e xamanismo.

Idade moderna: 1505 - Os portugueses chegavam trazendo para os índios espelhos, armas de fogo, cavalos, laptops, celulares e ipods, em troca de pau-brasil.

1549 - A cidade do São Salvador é fundada e tem seu primeiro Governador Mauricio de Souza. São construídos o Farol da Barra, o Elevador Tiago Lacerda, e todos os fortes (São Marcelo, Santo Antônio, Saint Seya, São Longuinho, etc.), o Pelourinho, todas as Igrejas (menos a Universal) e o primeiro shopping da cidade: o Mercado de Modelos, onde você pode comprar uma Cicarelli ou uma Ana Hickman.

Idade Contemporânea: O Presidente do Brasil se muda de Salvador para o Rio de Janeiro, levando consigo Caetano Veloso e várias outras celebridades baianas que vão morar na nova capital.

1798 - Nasce ACM

1815 - É inventado o Trio elétrico e o carnaval é descoberto;

1830 - ACM vira o imperador da Bahia;

1990 - Ivete Sangalo lança seu 1º CD;

1991 - Ivete Sangalo lança seu 2º CD;

1992 - Ivete Sangalo lança seu 3º CD;

1993 - Ivete Sangalo lança seu 4º CD;

1996 - Começam as obras do metrô de Salvador;

2004 - É lançada em Salvador a primeira música que não é de axé. Nasce então o arrocha.

2005- O arrocha é esquecido;

2006 - Ivete Sangalo lança seu 17º CD;

2090 - Ivete Sangalo lança seu 80º CD;

2091 - O metrô é inaugurado;

2092 - O metrô entra em greve;

2093 - Morre em Salvador Ivete Sangalo ;

2094 - Morre em Salvador Dercy Gonçalves (morre?);

3091 - Morre ACM, ACM Neto assume o trono;

3099 - ACM ressuscita;

3666 - ACM assume ser o Anticristo (Anti-Cristo Miserável);

Demografia Baiana
Os soteropolitanos (nome dado a quem nasce em Salvador) constituem cerca de 50% da população brasileira, dos quais 98% só retornam a sua terra de origem durante o carnaval. Já onze meses depois (tempo de gestação do baiano), a taxa de natalidade na região passa para 100% (não existem casos de soteropolitanos nascendo em outras épocas do ano). Pesquisas recentes apontam que 50,1% da população é feminina e os outros 49,9% são homens. Os únicos idosos são ACM, Dona Canô, Dorival Caimy, Jorge Amado e Zélia Gatai. Dizem que existem outros, mas como baiano velho é tudo igual, ficam apenas esses na lista oficial.
Segundo o IBGE, 80% dos soteropolitanos são baianos e 72% são brasileiros. O número absoluto da população ainda não foi descoberto, já que os estatísticos ficaram com preguiça de contar.

Economia
Salvador é cidade pólo na exportação de coco, cantoras de axé (os discos são produzidos em São Paulo), Obina, Berimbaus e sotaques para novelas da Globo, destacando-se os sotaques de paraibano, pernambucano e cearense. O principal produto de importação da cidade são os turistas, vindos principalmente de São Paulo, Rio Grande do Sul, Acre, Espanha, Papua/NovaGuiné e República Tcheca.

Clima, Vegetação e Hidrografia
Em Salvador faz calor. Há apenas duas estações: o verão e a de trem que freqüentemente coincidem. A vegetação da cidade consiste em coqueiros. O principal rio chama-se Coco-Beach e fica no bairro do Costa Azul. Depois do fracasso do Bahiazul (uma tentativa do Imperador ACM de descartar lixo de seus campos de concentração) estuda-se a possibilidade de mudar o nome do bairro para Costa Marrom ou Costa Negra.

Cultura
Apesar de não ter teatros, cinemas, cafés, bibliotecas ou livrarias, Salvador é uma cidade com muita cultura. Inúmeras bandas de grande renome no antro erudito que fazem freqüentemente shows na cidade, a exemplo de Calypso, Aviões do Forró, Psirico e a mais nova banda de sucesso: Fantasmão. Não se pode esquecer, claro, que Salvador sedia a maior manifestação popular do mundo na terra, o carnaval. É nessa grande época que o soteropolitano gasta as energias que acumulou o ano inteiro, correndo atrás do trio, correndo atrás de mulher e, principalmente, correndo da policia. É no carnaval que o Soteropolitano tem a chance de escutar mais uma vez as inovações do axé que ele já ouve o ano inteiro, desde que nasceu.
O carnaval é tão importante para esse povo que, para não ter que esperar o ano inteiro, eles criaram uma série de festas como o Festival de Verão, O Bonfim Light, o Babado Elétrico, o trivela, o ensaio geral, o São João, o Natal, o Ano Novo, a Páscoa, o 7 de setembro, o 2 de julho, o dia de Nossa Senhora de Fátima, o dia depois de amanhã, o dia do trabalho, o dia da mulher, dentre outros.

Língua
Em salvador é falado o Baianês, que conta com seu próprio alfabeto: A Bê Ce Dê E Fê Guê H I Ji Lê Mê Nê O Pê Quê Rê Si T U V X Z. Ao contrário do que muitos pensam, o baianês não é falado lentamente, mas sim cantado.
Não existe o gerúndio: o "d" no "ndo" é excluído, o que resulta em falano, correno, ao invés de falando, correndo. A letra G (fala-se guê) também não é usada na maioria das frases quando tem som de j (ji), dando lugar ao R (Rê). Como por exemplo, "a gente" (fala-se arrente). Mas em alguns casos, também a letra S pode incorporar o som de R (Rê),de forma que a frase "as camisas" tome a pronuncia de "Ar camisa" e "As mulheres" se convertem em "Ar mulé".
A propósito, o pronome nós não existe em baianês. Usa-se em seu lugar o "agente", nesse caso, escreve-se junto, e o único pronome a ter conjugação no plural: "arrente vamos". Fora "arrente e eu", todos os outros pronomes levam a mesma conjugação: tu vai, ele vai, vocês vai, eles vai.
Não existe plural, salvo algumas exceções, nas quais o "s" final nunca é pronunciado, a exemplo de "arrente vamo".
Em baianês, uma frase nunca é concluída. Existem alguns verbos novos, como "bora" ou apenas "bó", que significa "vamos". O uso das palavras "pai" e "mãe" dificilmente fazem referência ao pai e a mãe realmente. Na maioria das vezes é usado para se comunicar com a namorada, mulher, amigos, guardadores de carro, catadores de lata e adjacentes.

Algumas frases cotidianas
"Colé , meu bródi"! - Olá, amigo
"E aí pai"? - Olá, amigo
"Fala nigrinha!" Olá, amigo
"Diga aê seu xibungo" - Olá, amigo
"Faaaala minha puta"! - Olá, amigo
"Colé miserê"! - Olá, amigo
"Diga aê disgraça"! - Olá, amigo
"Digái Negão"! - Olá, amigo (independente da cor do amigo)
"Ô véi!" - O amigo!
"Colé de mermo?" - Como vai você?
"Aonde"! - Não mesmo!
"Vô quexá aquela pirigueti"! - Vou paquerar aquela garota!
"Vô cume água"! - Vou beber (alcool)
"Colé de mermo a sua"! - Qual o seu problema?
"Tá me tirando de otário é"? - Está me fazendo de otário?
"Shhh... Ai, mainha" - Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante.
"oxi"! - Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa.
"Lá ele"! - Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar.

Culinária
Salvador é a única cidade do mundo em que existe uma rede de fast-food de comida baiana. Nele você pode pedir um combo acarajé (hambúrguer, que vem com vatapá (mostarda baiana), salada, camarão e pimenta, batata frita e água de coco. Outros pratos muito servidos são: abará, moquecas, caruru, sarapatel, feijoada e chimarrão. Salvador é também a única cidade do mundo em que você pode pedir num restaurante uma "punheta" sem ser expulso do estabelecimento.

Transportes
Os soteropolitanos contam com um sistema de transporte público extremamente pontual e que nunca se atrasa (para o dia seguinte), claro isso se não houver nenhum estudante parado na frente dele. O metrô, por exemplo, não teve até agora nenhum caso de atraso, a não ser os 10 anos de obra, ainda não concluída. E tem mais, o metrô de Salvador é o único metrô que passa por cima da cidade ao invés de por baixo (alguns dizem que a Disney está querendo comprá-lo, pois é a maior montanha russa do mundo).
Em se tratando de transporte marítimo, os soteropolitanos contam com a mais alta tecnologia náutica de deslocamento: Os Ferry-boats, barcos-não-motorizados-que-vivem-à -deriva e Catamarãs assassinos (uma alusão aos camarões). Para se ter idéia de quão pouco estão desgastados: Um dos Ferry-boats se chama Maria Bethânia.

Moda
Salvador é a única cidade do mundo em que o Reveillon está sempre na moda. Todo mundo se veste de branco o ano inteiro, a não ser no Carnaval, quando a única vestimenta usada é o abadá (quando usada...) e a camisa do Calypso Fest que é usada também como roupa nova. Lojas de vestimentas não lucram em Salvador, pois a roupa deles já vem anexada ao ingresso da festa.

Festas
Tópico ainda aberto, pois a verba liberada para a pesquisa é muito inferior ao gosto necessário para ingressar em todos os locais de entretenimento. Só se sabe que soteropolitano nunca tem dinheiro para comida, mas sempre tem para bebida e Chiclete com Banana.


(quinta-feira, 3 de maio de 2007)

06 maio 2007

Lista de Aprovados 1ª fase ProForm. Net

Para quem se inscreveu no programa, confira a lista de aprovados para a 1ª fase e boa sorte!

02 maio 2007

INSCRIÇÕES PRORROGADAS PARA O PROGRAMA DE EMPREGOS MICROSOFT

Foram prorrogadas para o dia 03/05 as inscrições para o programa de formação profissional ProForm.Net 2007 da Microsoft em parceria com o Centro de Inovação Tecnológica Microsoft Bahia.

Aumenta-se desta forma a possibilidade de participação dos alunos de graduação e último ano do ensino médio do Estado da Bahia no programa que visa a capacitação em larga escala nas áreas de administração básica de rede e desenvolvimento de software utilizando plataforma .Net para prover ao mercado local profissionais para posterior absorção dos mesmos por empresas/instituições do ecossistema de TI (Tecnologia da Informação) da região.

O programa é inteiramente gratuito e ocorrerá em 04 etapas envolvendo 44 h de treinamento, provas de classificação entre etapas com testes de inglês, espanhol, psicoteste, e por fim 40 horas de desenvolvimento de um projeto prático.

Ao término do programa, haverá uma festa de graduação e feira de empregos para os 60 candidatos aprovados. Além disto, os aprovados poderão realizar uma Certificação Oficial Microsoft gratuita.

As inscrições podem ser feitas através do site www.centrodeinovacao.org.br.

O Centro de Inovação Tecnológica Microsoft Bahia é uma parceria entre Governo do Estado (representados pela SECTI e Fapesb) UNEB, Softex, ASSESPRO e Microsoft, além de possuir o apoio do SEBRAE na realização do ProForm.Net.

21 abril 2007

A fábula do alto executivo

Esta é a fábula de um alto executivo de Telecomunicações que, estressado, foi ao psiquiatra. (Qualquer Semelhança com a vida real é mera Realidade!!!!)
Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:

- O Sr. precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumas atividades que o relaxem.

Então o nosso executivo procurou seguir as orientações...

Munido de vários livros, CDs e laptop, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo.

Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Continuava inquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.

Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo.

O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso executivo:

- O Senhor. pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.

O administrador pensou consigo: "Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa". Ledo engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área.

O administrador então lhe deu a seguinte tarefa, abater 500 galinhas com uma faca. Essa foi fácil em menos de 3 horas já estavam todas prontas para serem depenadas. Pediu logo uma nova tarefa. O administrador então lhe disse:

- Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Senhor vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes.

No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal. Viu o nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando sozinho:

- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena???
- Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média???
- Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???

Moral da história:

Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões.

19 abril 2007

Programa de Formação .Net


O Centro de Inovação Tecnológica Microsoft Bahia vem através deste informar a abertura do Programa de Formação .Net.

A Microsoft, através de sua iniciativa de desenvovimento da economia local de software, estará realizando a partir de 19 de Abril (hoje) um programa de transferência de estudantes para emprego dentro das empresas parceiras Microsoft em todo país.

O programa é aberto a todos os unversitários e estudantes do último ano do ensino médio, e irá formar profissionais para a posição de Desenvolvedor .Net Júnior e Administrador de Rede Júnior, contando com 05 etapas de treinamentos seguidas de provas classificatórias com certificações ao final do processo.

O programa é gratuito e será realizado nas cidades de Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

As inscrições estarão abertas de 19 de Abril a 01 de Maio.

Maiores informações e inscrições através do site www.centrodeinovacao.org.br.

12 abril 2007

Guy Kawasaki

Quem não conhece o blogger de Camilo Telles dê uma passadinha lá. Muita informação bacana sobre TI dentre outras.

Mas, plagiando seu blogger, "Se você pensa em abrir uma empresa, está abrindo ou se interessa pelo assunto veja. Vão ser 40 minutos extremamente proveitosos."

Um vídeo muito bom, de uma palestra como nunca havia visto igual e com verdades que prefiro deixar sob as conclusões de cada um. Mas não podia deixar de me enaltecer pelo elogio do cara quando solicita que questionemos uma mulher a respeito do nosso negócio! E achar mais do que prudente ter cuidado ao acreditarmos nos "palhaços" que existem por aí afora dizendo que nossa iniciativa não vai dar certo.

Vale a pena! Confiram aqui!

05 abril 2007

CMMI no olho dos outros é refresco

O texto é longo mas vale a pena! Eu só ia lendo e balançando a cabeça em concordância. Confira aqui!

04 abril 2007

Feliz Páscoa!!!

Aê pessoal! Um voto de boa páscoa sem muitas lamúrias, sem muita melancolia, sem muito apelo comercial, mas com muita alegria, família, risos e bom humor!



Cante junto e FELIZ PÁSCOA!!!

De olhos vermelhos, (O bicho tava doidão)
De pêlo branquinho, (Deve ser coroa também)
De pulo bem leve, (boiola!)
Eu sou o coelhinho, (diz ser manhoso)
Sou muito assustado, (uuuuuuuuh.... nooossa!)
Porém sou guloso, (Huuummm ai tem)
Por uma cenoura... (assumiu...)
Já fico manhoso (definitivamente boiola)
Eu pulo pra frente, eu pulo pra trás (versos altamente eróticos)
Dou 1000 cambalhotas (Kama Sutra)
Sou forte demais! (pit-boy)
Comi uma cenoura (assumiu messssmo)
Com casca e tudo (Com proteção pelo menos)
Tão grande ela era... (aff...)
Fiquei barrigudo!!! (Aaaaaaahhh bom... era coelha!!!)

01 abril 2007

Ó, paí, ó!

Quem não assistiu, assista! Eu A-M-E-I!

31 março 2007

Inauguração de Sala Nova!

Burguesa que é burguesa arruma motivo para se encontrar. Então fizemos a inauguração da sala nova numa reuniãozinha com queijos e vinhos! Difícil é achar um vinho que essa mulherada goste (suco de uva com açucar!). Rê, senti sua falta para um bom Cabernet Sauvignon!

Mas acho que desta vez eu acertei! O escolhido da noite foi um italiano Moscato D'Asti, Bosc dla Rei, Beni di Bata Siolo 2005 (rótulo de vinho Italiano tem tanta informação que não faço a menor idéia qual o nome do vinho, qual o nome da vinícola, qual o nome fantasia, enfim... é algo assim!).

Melhores momentos!



26 março 2007

Quais são suas habilidades?

Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:

- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?

- Claro! O que está incomodando o meu filhote?

- Por que os camelos têm corcova?

- Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim parta permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa.

- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho nos olhos.

- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.... Misericórdia! Então que estamos fazendo aqui no Zoológico?



Moral da história:

"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência são úteis se você estiver no lugar certo".

Denise Reis em Trompete com a Boca

Puta merda!

24 março 2007

Fórum de Inovação Microsoft

Estive em São Paulo, no 1° Fórum Brasileiro de Inovação, apoiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), e realizado pela Microsoft Brasil nos dias 21 e 22 de março.

Um evento estimulante. Na pauta, diversos painéis e palestras onde foram discutidos diversos temas como fatores competitivos da indústria nacional de software no mercado global, colaboração mercado x academia e Clusters como acelaradores do desenvolvimento da indústria, dentre outros.

Neste evento foi lançado o Portal Voices for Innovation, visando estimular a inovação tecnológica no Brasil. Vale a pena dar uma conferida: www.voicesforinnovation.org.

Certamente, cada cabeça pensante do evento (repleto de fantásticas cabeças pensantes como Delfim Neto, Djalma Petit, além da presença de executivos da Microsoft Corporation, de Seattle) deve ter saído com sua opinião formada a respeito dos fatores que impactam no deslanche do software nacional nas vias da exportação mundial. Eu, particularmente, concordo com as linhas que rezam que o profissional de TI no Brasil ainda tem muito o que se qualificar, certificar e especializar além de dominar a língua inglesa. O país precisa decidir que rumo e ações tomar para exportar seus softwares. Carece de uma agenda de decisões unificadas e pró-ativas.

Em contra-partida, já temos o principal: criatividade, inteligência e produtos exclusivos. Sistemas únicos e competentes para transações bancárias. O único imposto de renda eletrônico no mundo. A única votação eletrônica do mundo. Nota fiscal eletrônica. E você sabia que o software que controla os motores de carro flex é brasileiro? Nem eu!

Competência é posto. Competência já temos. Só falta nosso lugar ao sol no mercado exterior.

17 março 2007

RockYou.com

Visitando o site do filho de uma prima minha, acabei por ver a forma diferente como ela posta suas fotos. Muito bacana este site. Uma forma fácil e bonita de publicar várias fotos de uma única vez. Segue um ensaio... "Eu em foco!" (Risos!)

12 março 2007

A cada final de semana uma lição

Não sou católica. Mas a palavra de Cristo para mim é lei. Portanto sou cristã e sigo a doutrina espírita. E como cristãos, seguimos a bíblia, interpretando-a. E hoje, começo a semana deixando algo para se refletir muito seriamente:


São Paulo em 1 COR 6:12: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma."

10 março 2007

Resquícios do dia da mulher...

Eu sei... o dia da mulher já passou. Lêdo engano. O dia da mulher é cada dia deste árduo dia-a-dia. E deixo aqui o link do blogger de uma amiga onde se encontra um texto simplesmente... feliz! Afinal, com Millôr não se discute!

Confira aqui.

08 março 2007

Dia Internacional da Mulher

Tenho um homem que me ama incondicionalmente. Quem tem um amor destes por perto se sente muito mais segura e feliz.

Ele é lindo. Tem 1 metro de altura, 16Kg, cabelos castanhos e um sorriso encantador. Faz-me rir, acalma meu espírito, as veze me irrita, mas é por ele que faço as maiores loucuras da minha vida. E ele é quem me faz sentir, no dia de hoje, a mulher mais realizada e poderosa do universo!

Ele é gentil e romântico. E lembrou de mim com um singelo presente no dia internacional da mulher.

"Mamãe, feliz dia da mulher!"

E, para as que não tem um amor destes (Ainda, lógico! Recomendo muito que elaborem um para vocês!), compartilho meu presente para que todas se lembrem o quanto somos o símbolo mais notório da vida! Aos rapazes, que se lembrem das mulheres especiais, maravilhosas e importantes que circundam suas existências! Tenham para com elas hoje um singelo gesto como o do meu pequeno enorme amor!

07 março 2007

Leopardo x Babuíno

Hoje vim para casa ouvindo Djavan. Fazia algum tempo que não ouvia músicas românticas que falassem de amor. Na verdade faz algum tempo que não tenho muito porque cantar músicas amorosas com o coração pululando ao peito.

Mas por falar em amor (não o amor das letras de Djavan), vamos falar do amor entre seres. Independente de sexo, idade, religião e... espécie! Sim. Espécie.

Fico a me questionar, diante de tanta falta de amor no mundo, como podem, seres irracionais, conseguirem demonstrar mais afeto do que nós, os intelectualmente elevados, mas extremamente falhos na escalada moral. Assistam e compreendam:


06 março 2007

DOUTORADO NA PUC - TEMA: "PREGUIÇA BAIANA" DÁ DOUTORADO À PAULISTA!

Não sei a origem desta matéria. Nem a autoria. Recebi por e-mail. Mas verídica ou não, com dados reais ou não, denota uma grande verdade a respeito da suposta "Preguiça Baiana". Baiano de preguiçoso não tem absolutamente nada.


"Preguiça baiana" é faceta do racismo. A famosa "malemolência" ou preguiça baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de doutorado defendida na USP.

A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos e foi defendida no início de setembro pela professora de antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é, muitas vezes, mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de "festa eterna".

Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal, as festas são uma oportunidade de trabalho. "Quem se diverte é o turista", diz a antropóloga. O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e se consolidou.

Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas, que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatório contra os negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.

O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista. A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da elite portuguesa, que consideravam os escravos indolentes e preguiçosos devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão????). Depois se espalhou, de forma acentuada, no Sul e Sudeste a partir das migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de "proteção" dos seus empregos.

Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymi,Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da imagem.

"Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial das cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil", diz Elisete. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: "A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo".

Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer permanente.

"Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades."

O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América Latina. Para tirar as conclusões acerca da origem do termo "preguiça baiana", a antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o comportamento dos trabalhadores em empresas.

O estudo comprovou que o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de Carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24/06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia). Em fevereiro (Carnaval), uma empresa com sede no Pólo Petroquímico da Bahia teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o n°de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada).

Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil).

Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados "desocupados" (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13° lugar.

Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro (bancos, financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas, terceiro setor).

Desta forma, acabemos com o estereótipo de que o baiano é preguiçoso. Muito pelo contrário, somos dinâmicos e criativos. A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre encontramos animação para sair, depois do expediente ou da aula, para nos divertir com os amigos.

28 fevereiro 2007

Cabernet, o rei dos vinhos

Curti esta matéria! Taí uma coisa que não entendia... o porquê dos vinhhos franceses recebem nos rótulos o nome da região, enquanto o de outras regiões recebem o da varietal! Gostei! Lendo e aprendendo! Para quem quer ingressar no mundo dos vinho, informação!





Cabernet, o rei dos vinhos

Robusto, complexo e distinto, o Cabernet Sauvignon é o eleito entre os cortes e etiquetas. Junto às características que o enaltecem, sua plasticidade permite a adaptação em todos os tipos de climas sem perder jamais sua venerada qualidade, distinção que outorga preponderância em todos os mercados.

A uva Cabernet Sauvignon é reverenciada como a rainha das variedades tintas. O título é muito bem dado por razões das mais diversas.

O primeiro motivo, o mais interessante de todos, tem a ver com questões de ordem organoléptica: há algo na complexidade e na elegância dos grandes vinhos de Cabernet Sauvignon que nos incita a atribuí-la o mais alto título nobiliário.
No segundo lugar, sua plasticidade e capacidade de adaptação permitem que a uva se estabeleça em quase todas as viniculturas mundiais com um o mesmo grau de onipresença digno de um monarca ao longo ou longe de seu reino. Assim, a Cabernet manteve grande parte de seus atributos positivos, para não falar de casos excepcionais que adquiriram matizes que inclusive enaltecem suas características originais. Desde o Chile até a Nova Zelândia, desde os Estados Unidos até Argentina, muitos dos grandes vinhos desses países são enobrecidos pela contribuição do Cabernet Sauvignon.

O terceiro motivo tem a ver com a história e com a estirpe indiscutível de seus filhos pródigos. Muitos dos grandes cortes de Burdeos têm clara preponderância de Cabernet Sauvignon. Em particular, algumas das glórias de Pauillac (que não é mais um município de uma sub-região de Burdeos), contam umas das histórias mais ricas de Cabernets e da enologia mundial: Latour, Lafite e Mouton Rothschild para mencionar três dos sete vinhos mais famosos do planeta.

A quarta e última razão para falar do reinado é uma questão relacionada estritamente com o marketing: nenhum nome impresso em uma etiqueta vende tão bem em mercados tão diversos como o da Cabernet Sauvignon.

Aqui vale a pena contar um pouco da sua história. Na década de 70 alguns proprietários de adegas dos Estados Unidos se propuseram a criar vinhos para competir no segmento de luxo. Naturalmente, o mundo do vinho entendeu o gesto como uma ameaça. Como os perfumes, os queijos e tantas outras coisas relativas à mesa, se julgava que o vinho de luxo só poderia ser francês. Até esse momento, a França comercializava seus vinhos destacando com especial insistência na região de procedência.

Nesse sentido, era (e segue sendo) freqüente escutar os produtores de vinho franceses dizendo que eles não cultivam espécies e sim um terreno. Em outras palavras, eles consideram que o traço distintivo de seus produtos é o solo. Não podem surpreender a ninguém que as apelações dos vinhos franceses sejam seus lugares de procedência. Mas por que damos tanta importância a essas apelações da procedência dos vinhos franceses? E por que damos importância às apelações que, em definitivo, não deixam de ser mais que nomes comerciais?

Muito simples, porque embora a rolha permaneça na garrafa, a única maneira que o consumidor tem de imaginar as características do conteúdo (e, a partir disso, avaliar seu preço) é lendo a etiqueta. Assim, um consumidor assíduo saberá que, por exemplo, um Saint-Julien tem tais características, e, além disso, em função de seu prestígio, estará disposto a pagar um preço diferencial.

Pois bem, na hora de colocar o Novo Mundo no mapa dos produtores de qualidade, os americanos compreenderam rapidamente que deviam inventar um sistema de apelações próprio que permitisse aos consumidores prever as características de seus produtos. O lugar de procedência não lhe pareceu uma idéia apropriada porque a história os colocava em clara desvantagem. A solução que encontraram foi a de promover a etiqueta da linhagem preponderante dos vinhos que engarrafavam.

Entrar no mundo dos vinhos varietais é dizer que os vinhos, cuja etiqueta promove, possuem somente uma classe de uvas. Na verdade, sempre houve uma margem permitindo uma quantidade de outras variedades que muda de acordo com cada legislação. Originalmente, os Estados Unidos permitia até 49%. Até hoje, em geral, são considerados vinhos varietais quando a porcentagem de uma uva principal não é menor que 80%.

E, justamente a variedade Cabernet Sauvignon foi uma das mais beneficiadas pela moda varietalista dado que, como havíamos mencionado, sua plasticidade lhe permitiu se adaptar mais rápido e melhor nas condições climáticas e de solo das mais diversas, ocasionando vinhos de grande qualidade em mais de um caso.

Como são os vinhos com características aristocráticas?

São plenos nos aromas de frutas que se assemelham aos de groselha (casis) e muitas vezes recordam nos pigmentos vermelhos.

Na boca, tendem a serem robustos e um pouco tânicos. Os taninos estão presentes na semente da uva e são como uma faca de dois gumes, pois contribuem para dar transcendência à experiência do vinho, mas também podem ser sua ruína quando são demasiadamente jovens, ásperos e foscos. Por este motivo, muitos dos vinhos de Cabernet Sauvignon (sobretudo os de regiões onde a uva não obtém um grau de maturação tão elevado) precisam ser guardados por anos antes de seu descorche.

Federico Fialayre / Terra

25 fevereiro 2007

Quando eu crescer...

Ok, ok... eu sou uma anta mesmo...

Certo... melhor que uma amiga para te chamar de imbecil, só DUAS.

Lado bom da coisa: você descobre que existem pessoas fantásticas, na mesma situação caótica que você (até além do que você sequer imaginava, grande lição de vida), que ri das coisas imbecis que lhe circundam e que pode ser uma excelente companhia... te fazem se sentir menos só... te fazem ver que não é você o alienígena... mas que o planeta em que você caiu foi um lapso!

Lado ruim da coisa: você definitivamente tem que mudar de comportamento... vai chorar as mágoas no ombro da P$#@ que te pariu!

24 fevereiro 2007

Mulher boazinha?

Mile é que está certa... não dá pra ser "mãe" de homem... gentil, educada, dar o ombro amigo, escutar os problemas, incentivar, apoiar, socorrer.

Você é gentil, maravilhosa, uma mulher excepcional, madura, cabeça, a que todo homem gostaria de ter. (Eles mesmos te dizem isso!).

"Não estou preparado, não é o momento, não quero te magoar..."

Aí quando eles se curam dos traumas, cornos, ex psicóticas, crises existênciais, relacionamentos frustados, momentos ruins, crises financeiras, crises dos nervos, eles escolhem...

...
...
...
...
...

OUTRA!

Mulher boazinha só se fode!

23 fevereiro 2007

Conclusão do dia...

Estou cercada de gente louca!

Se eu estiver andando na Av. Paralela sentido Aeroporto - Iguatemi e porventura passar um louco do outro lado da pista no sentido Iguatemi - Aeroporto, ELE VAI ATRAVESSAR A RUA PRA ME SEGUIR!

E tenho dito!

E você? Já teve esta sensação na vida?

Só tomando um vinho, viu?

22 fevereiro 2007

O Amor é uma Falácia

(M. Sulman)

Eu era frio e lógico. Sutil, calculista, perspicaz, arguto e astuto - era tudo isso. Tinha um cérebro poderoso como um dínamo, preciso como uma balança de farmácia, penetrante como um bisturi. E tinha - imaginem só - dezoito anos.

Não é comum ver alguém tão jovem com um intelecto tão gigantesco. Tomem, por exemplo, o caso do meu companheiro de quarto na universidade, Pettey Bellows. Mesma idade, mesma formação, mas burro como uma porta. Um bom sujeito, compreendam, mas sem nada lá em cima. Do tipo emocional. Instável, impressionável. Pior do que tudo, dado a manias. Eu afirmo que a mania é a própria negação da razão. Deixar-se levar por qualquer nova moda que apareça, entregar a alguma idiotice só porque os outros a segue, isto, para mim, é o cúmulo da insensatez. Petey, no entanto, não pensava assim.

Certa tarde, encontrei-o deitado na cama com tal expressão de sofrimento no rosto que o meu diagnóstico foi imediato: apendicite.

- Não se mexa. Não tome laxante. Vou chamar o médico.
- Couro preto - balbuciou ele.
- Couro preto? - disse eu, interrompendo a minha corrida.
- Quero uma jaqueta de couro preto - disse.

Percebi que o seu problema não era físico, mas mental.

- Por que você quer uma jaqueta de couro preto?
- Eu devia ter adivinhado - gritou ele, socando a cabeça - Devia ter adivinhado que eles voltariam com o Charleston. Como um idiota, gastei todo o meu dinheiro em livros para as aulas e agora não posso comprar uma jaqueta de couro preto.
- Quer dizer - perguntei incrédulo - que estão mesmo usando jaquetas de couro preto outra vez?
- Todas as pessoas importantes da universidade estão. Onde você tem andado?
- Na biblioteca - respondi, citando um lugar não freqüentado pela pessoas importantes da Universidade.

Ele saltou da cama e pôs-se a andar de um lado para o outro do quarto.

- Preciso conseguir uma jaqueta de couro preto - disse, exaltado - Preciso mesmo.
- Por que, Pety? Veja a coisa racionalmente. Jaquetas de couro preto são desconfortáveis. Impedem o movimento dos braços. São pesadas, são feias, são...
- Você não compreende - interrompeu ele com impaciência - é o que todos estão usando. Você não quer andar na moda?
- Não - respondi, sinceramente.
- Pois eu sim - declarou ele - daria tudo para ter uma jaqueta de couro preto. Tudo.
Aquele instrumento de precisão, meu cérebro, começou a funcionar a todo vapor.
- Tudo? - perguntei, examinando seu rosto com olhos semicerrados.
- Tudo - confirmou ele, em tom dramático.

Alisei o queixo, pensativo. Eu, por acaso, sabia onde encontrar uma jaqueta de couro preto. Meu pai usara um nos seus tempos de estudante; estava agora dentro de um malão, no sótão da casa. E, também por acaso, Petey tinha algo que eu queria. Não era dele, exatamente, mas pelo menos ele tinha alguns direitos sobre ela. Refiro-me à sua namorada, Polly Spy.

Eu há muito desejava Polly Spy. Apresso-me a esclarecer que o meu desejo não era de natureza emotiva. A moça, não há dúvida, despertava emoções, mas eu não era daqueles que se deixam dominar pelo coração. Desejava Polly para fins engenhosamente calculados e inteiramente cerebrais.

Cursava eu o primeiro ano de direito. Dali a algum tempo, estaria me iniciando na profissão. Sabia muito bem a importância que tinha a esposa na vida e na carreira de um advogado. Os advogados de sucesso, segundo as minhas observações, eram quase sempre casados com mulheres bonitas, graciosas e inteligentes. Com uma única exceção, Polly preenchia perfeitamente estes requisitos.

Era bonita. Suas proporções ainda não eram clássicas, mas eu tinha certeza de que o tempo se encarregaria de fornecer o que faltava. A estrutura básica estava lá.
Graciosa também era. Por graciosa quero dizer cheia de graças sociais. Tinha porte ereto, a naturalidade no andar e a elegância que deixavam transparecer a melhor das linhagens. Á mesa, suas maneiras eram finíssimas. Eu já vira Polly no barzinho da escola comendo a especialidade da casa - um sanduíche que continha pedaços de carne assada, molho, castanhas e repolho - sem nem sequer umedecer os dedos.

Inteligente ela não era. Na verdade, tendia para o oposto. Mas eu confiava em que, sob a minha tutela, haveria de tornar-se brilhante. Pelo menos valia a pena tentar. Afinal de contas, é mais fácil fazer uma moça bonita e burra ficar inteligente do que uma moça feia e inteligente ficar bonita.

- Petey - perguntei - você ama Polly Spy?
- Eu acho que ela é interessante - respondeu - mas não sei se chamaria isso de amor. Por quê?
- Você - continuei - tem alguma espécie de arranjo formal com ela? Quero dizer, vocês saem exclusivamente um com o outro?
- Não. Nos vemos seguidamente. Mas saímos os dois com outros também. Por quê?
- Existe alguém - perguntei - algum outro homem que ela goste de maneira especial?
- Que eu saiba não. Por quê?

Fiz que sim com a cabeça, satisfeito.

- Em outras palavras, a não ser por você, o campo está livre, é isso?
- Acho que sim. Aonde você quer chegar?
- Nada, anda - respondi com inocência, tirando minha mala de dentro do armário.
- Onde é que você vai? - quis saber Petey.
- Passar o fim de semana em casa.

Atirei algumas roupas dentro da mala.

- Escute - disse Petey, apegando-se com força ao meu braço - em casa, será que você não poderia pedir dinheiro ao seu pai, e me emprestar para comprar uma jaqueta de couro preto?
- Posso até fazer mais do que isso - respondi, piscando o olho misteriosamente. Fechei a mala e saí.

- Olhe - disse a Petey, ao voltar na segunda feira de manhã. Abri a mala e mostrei o enorme objeto cabeludo e fedorento que meu pai usara ao volante de seu Stutz Beacat em 1955.
- Santo Pai - exclamou Petey com reverência. Passou as mãos na jaqueta e depois no rosto.
- Santo Pai - repetiu, umas quinze ou vinte vezes.
- Você gostaria de ficar com ele? - perguntei.
- Sim - gritou ele, apertando a jaqueta contra o peito. Em seguida, seus olhos assumiram um ar precavido. - O que quer em troca?
- A sua namorada - disse eu, não desperdiçando palavras.
- Polly? - sussurrou Petey, horrorizado. - Você quer a Polly?
- Isso mesmo.

Ele jogou a jaqueta pra longe.

- Nunca - declarou resoluto.
Dei de ombros.
- Tudo bem. Se você não quer andar na moda, o problema é seu.

Sentei-me numa cadeira e fingi que lia um livro, mas continuei espiando Petey, com o rabo dos olhos. Era um homem partido em dois. Primeiro olhava para a jaqueta com a expressão de uma criança desamparada diante da vitrine de uma confeitaria. Depois dava-lhe as costas e cerrava os dentes, altivo. Depois voltava a olhar para a jaqueta. Com uma expressão ainda maior de desejo no rosto. Depois virava-se outra vez, mas agora sem tanta resolução. Sua cabeça ia e vinha, o desejo ascendendo, a resolução descendendo. Finalmente, não se virou mais: ficou olhando para a jaqueta com pura lascívia.

- Não é como se eu estivesse apaixonado por Polly - balbuciou. - Ou mesmo namorando sério, ou coisa parecida.
- Isso mesmo - murmurei.
- Afinal, Polly significa o que para mim, ou eu pra ela?
- Nada - respondi.
- Foi uma coisa banal. Nos divertimos um pouco. Só isso.
- Experimente a jaqueta - disse eu.

Ele obedeceu. A jaqueta ficou bem larga, passando da cintura. Ele parecia um motoqueiro mal vestido da década de cinqüenta.

- Serve perfeitamente - disse, contente.

Levantei-me da cadeira e perguntei, estendendo a mão.

- Negócio feito?

Ele engoliu a seco.

- Feito - disse, e apertou a minha mão.

Saí com Polly pela primeira vez na noite seguinte.

O Primeiro programa teria o caráter de pesquisa preparatória. Eu desejava saber o trabalho que me esperava para elevar a sua mente ao nível desejado. Levei-a para jantar.

- Puxa, que jantar interessante! - disse ela, quando saímos do restaurante. Fomos ao cinema.
- Puxa, que filme interessante! - disse ela, quando saímos do cinema.
Levei-a para casa.
- Puxa, que noite interessante - disse ela, ao nos despedirmos.

Voltei para o quarto com o coração pesado. Eu subestimara gravemente as proporções da minha tarefa. A ignorância daquela moça era aterradora. E não seria o bastante apenas instruí-la. Era preciso, antes de tudo, ensiná-la a pensar. O empreendimento se me afigurava gigantesco, e a princípio me vi inclinado a devolvê-la a Petey. Mas aí comecei a pensar nos seus dotes físicos generosos e na maneira como entrava numa sala ou segurava uma faca, um garfo, e decidi tentar novamente.

Procedi, como sempre, sistematicamente. Dei-lhe um curso de Lógica. Acontece que, como estudante de direito, eu freqüentava na ocasião aulas de Lógica, e portanto tinha tudo na ponta da língua.

- Polly - disse eu, quando fui buscá-la para o nosso segundo encontro. - Esta noite vamos até o parque conversar.
- Ah, que interessante! - respondeu ela.

Uma coisa deve ser dita em favor da moça: seria difícil encontrar alguém tão bem disposta para tudo.

Fomos até o parque, o local de encontros da universidade, nos sentamos debaixo de uma árvore, e ela me olhou cheia de expectativa.

- Sobre o que vamos conversar? - perguntou.
- Sobre Lógica.

Ela pensou durante alguns segundos e depois sentenciou:

- Interessante!
- A Lógica - comecei, limpando a garganta - é a ciência do pensamento. Se quisermos pensar corretamente, é preciso antes saber identificar as falácias mais comuns da Lógica. É o que vamos abordar hoje.
- Interessante! - exclamou ela, batendo palmas de alegria.

Fiz uma careta, mas segui em frente, com coragem.

- Vamos primeiro examinar uma falácia chamada Dicto Simpliciter.
- Vamos - animou-se ela, piscando os olhos com animação.
- Dicto Simpliciter quer dizer um argumento baseado numa generalização não qualificada. Por exemplo: o exercício é bom, portanto todos devem se exercitar.
- Eu estou de acordo - disse Polly, fervorosamente. - Quer dizer, o exercício é maravilhoso. Isto é, desenvolve o corpo e tudo.
- Polly - disse eu, com ternura - o argumento é uma falácia. Dizer que o exercício é bom é uma generalização não qualificada. Por exemplo: para quem sofre do coração, o exercício é ruim. Muitas pessoas têm ordem de seus médicos para não exercitarem. É preciso qualificar a generalização. Deve-se dizer: o exercício é geralmente bom, ou é bom para a maioria das pessoas. Do contrário está-se cometendo um Dicto Simpliciter. Você compreende?
- Não - confessou ela. - Mas isso é interessante. Quero mais. Quero mais!
- Será melhor se você parar de puxar a manga da minha camisa - disse eu e, quando ela parou, continuei:
- Em seguida, abordaremos uma falácia chamada generalização apressada. Ouça com atenção: você não sabe falar francês, eu não sei falar francês, Petey Bellows não sabe falar francês. Devo portanto concluir que ninguém na universidade sabe falar francês.
- É mesmo? - espantou-se Polly. - Ninguém?

Contive a minha impaciência.

- É uma falácia, Polly. A generalização é feita apressadamente. Não há exemplos suficientes para justificar a conclusão.
- Você conhece outras falácias? - perguntou ela, animada. - Isto é até melhor do que dançar.

Esforcei-me por conter a onda de desespero que ameaçava me invadir. Não estava conseguindo nada com aquela moça, absolutamente nada. Mas não sou outra coisa senão persistente. Continuei.

- A seguir, vem o Post Hoc. Ouça: Não levemos Bill conosco ao piquenique. Toda vez que ele vai junto, começa a chover.
- Eu conheço uma pessoa exatamente assim - exclamou Polly. - Uma moça da minha cidade, Eula Becker. Nunca falha. Toda vez que ela vai junto a um piquenique...
- Polly - interrompi, com energia - é uma falácia. Não é Eula Becker que causa a chuva. Ela não tem nada a ver com a chuva. Você estará incorrendo em Post Hoc, se puser a culpa na Eula Becker.
- Nunca mais farei isso - prometeu ela, constrangida. - Você está bravo comigo?
- Não Polly - suspirei. - Não estou bravo.
- Então conte outra falácia.
- Muito bem. Vamos experimentar as premissas contraditórias.
- Vamos - exclamou ela alegremente.

Franzi a testa, mas continuei.

- Aí vai um exemplo de premissas contraditórias. Se Deus pode fazer tudo, pode fazer uma pedra tão pesada que ele mesmo não conseguirá levantar?
- É claro - respondeu ela imediatamente.
- Mas se ele pode fazer tudo, pode levantar a pedra.
- É mesmo - disse ela, pensativa. - Bem, então eu acho que ele não pode fazer a pedra.
- Mas ele pode fazer tudo - lembrei-lhe.
Ela coçou a cabeça linda e vazia.
- Estou confusa - admitiu.
- É claro que está. Quando as premissas de um argumento se contradizem, não pode haver argumento. Se existe uma força irresistível, não pode existir um objeto irremovível. Compreendeu?
- Conte outra dessas histórias interessantes - disse Polly, entusiasmada.

Consultei o relógio.

- Acho melhor parar por aqui. Levarei você em casa, e lá pensará no que aprendeu hoje. Teremos outra sessão amanhã.

Deixei-a no dormitório das moças, onde ela me assegurou que a noitada fora realmente interessante, e voltei desanimadamente para o meu quarto. Petey roncava sobre sua cama, com a jaqueta de couro encolhida a seus pés. Por alguns segundos, pensei em acordá-lo e dizer que ele podia ter Polly de volta. Era evidente que o meu projeto estava condenado ao fracasso. Ela tinha, simplesmente, uma cabeça à prova de Lógica.
Mas logo reconsiderei. Perdera uma noite, por que não perder outra? Quem sabe se em alguma parte daquela cratera de vulcão adormecido que era a mente de Polly, algumas brasas ainda estivessem vivas. Talvez, de alguma maneira, eu ainda conseguisse abaná-las até que flamejasse. As perspectivas não eram das mais animadoras, mas decidi tentar outra vez.

Sentado sob uma árvore, na noite seguinte, disse:

- Nossa primeira falácia desta noite se chama ad misericordiam.

Ela estremeceu de emoção.

- Ouça com atenção - comecei - Um homem vai pedir emprego. Quando o patrão pergunta quais as suas qualificações, o homem responde que tem uma mulher e dois filhos em casa, que a mulher e aleijada, as crianças não tem o que comer, não tem o que vestir nem o que calçar, a casa não tem camas, não há carvão no porão e o inverno se aproxima.

Uma lágrima desceu por cada uma das faces rosadas de Polly.

- Isso é horrível, horrível! - soluçou.
- É horrível - concordei - mas não é um argumento. O homem não respondeu à pergunta do patrão sobre as suas qualificações. Ao invés disso, tentou despertar a sua compaixão. Cometeu a falácia de ad misericordiam. Compreendeu?

Dei-lhe um lenço e fiz o possível para não gritar enquanto ela enxugava os olhos.

- A seguir - disse, controlando o tom da voz - discutiremos a falsa analogia. Eis um exemplo: deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante os exames. Afinal, os cirurgiões levam as radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas que os orientam na construção de uma casa. Por quê, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante uma prova?
- Pois olhe - disse ela entusiasmada - está e a idéia mais interessante que eu já ouvi há muito tempo.
- Polly - disse eu com impaciência - o argumento é falacioso. Os cirurgiões, os advogados e os construtores não estão fazendo teste para ver o que aprenderam, e os estudantes sim. As situações são completamente diferentes e não se pode fazer analogia entre elas.
- Continuo achando a idéia interessante - disse Polly.
- Santo Cristo! - murmurei, com impaciência.
- A seguir, tentaremos a hipótese contrária ao fato.
- Essa parece ser boa - foi a reação de Polly.
- Preste atenção: se Madame Curie não deixasse, por acaso, uma chapa fotográfica numa gaveta junto com uma pitada de pechblenda, nós hoje não saberíamos da existência do rádio.
- É mesmo, é mesmo - concordou Polly, sacudindo a cabeça. - Você viu o filme? Eu fiquei louca pelo filme. Aquele Walter Pidgeon é tão bacana! Ele me faz vibrar.
- Se conseguir esquecer o Sr. Pidgeon por alguns minutos - disse eu, friamente - gostaria de lembrar que o que eu disse é uma falácia. Madame Curie teria descoberto o rádio de alguma outra maneira. Talvez outra pessoa o descobrisse. Muita coisa podia acontecer. Não se pode partir de uma hipótese que não é verdadeira e tirar dela qualquer conclusão defensável.
- Eles deviam colocar o Walter Pidgeon em mais filmes - disse Polly - Eu quase não vejo ele no cinema.

Mais uma tentativa, decidi. Mas só mais uma. Há um limite para o que podemos suportar.

- A próxima falácia é chamada de envenenar o poço.
- Que engraçadinho! - deliciou-se Polly.
- Dois homens vão começar um debate. O primeiro se levante e diz: 'o meu oponente é um mentiroso conhecido. Não é possível acreditar numa só apalavra do que ele disser'. Agora, Polly, pense bem, o que está errado?

Vi-a enrugar a sua testa cremosa, concentrando-se. De repente, um brilho de inteligência - o primeiro que vira - surgiu nos seus olhos.

- Não é justo! - disse ela com indignação - Não é justo. O primeiro envenenou o poço antes que os outros pudesse beber dele. Atou as mãos do adversário antes da luta começar... Polly, estou orgulhoso de você.
- Ora - murmurou ela, ruborizando de prazer.
- Como vê, minha querida, não é tão difícil. Só requer concentração. É só pensar, examinar, avaliar. Venha, vamos repassar tudo o que aprendemos até agora.
- Vamos lá - disse ela, com um abano distraído da mão.

Animado pela descoberta de que Polly não era uma cretina total, comecei uma longa e paciente revisão de tudo o que dissera até ali. Sem parar citei exemplos, apontei falhas, martelei sem dar trégua. Era como cavar um túnel. A princípio, trabalho duro e escuridão. Não tinha idéia de quando veria a luz ou mesmo se a veria. Mas insisti. Dei duro, até que fui recompensado. Descobri uma fresta de luz. E a fresta foi se alargando até que o sol jorrou para dentro do túnel, clareando tudo.

Levara cinco noites de trabalho forçado, mas valera a pena. Eu transformara Polly em uma lógica, e a ensinara a pensar. Minha tarefa chegara a bom termo. Fizera dela uma mulher digna de mim. Está apta a ser minha esposa, uma anfitriã perfeita para as minhas muitas mansões. Uma mãe adequada para os meus filhos privilegiados.

Não se deve deduzir que eu não sentia amor por ela. Muito pelo contrário. Assim como Pigmaleão amara a mulher perfeita que moldara para si, eu amava a minha. Decidi comunicar-lhe os meus sentimentos no nosso encontro seguinte. Chegara a hora de mudar as nossas relações, de acadêmicas para românticas.

- Polly, disse eu, na próxima vez que nos sentamos sob a árvore - hoje não falaremos de falácias.
- Puxa! - disse ela, desapontada.
- Minha querida - prossegui, favorecendo-a com um sorriso - hoje é a sexta noite que estamos juntos. Nos demos esplendidamente bem. Não há dúvidas de que formamos um bom par.
- Generalização apressada - exclamou ela, alegremente.
- Perdão - disse eu.
- Generalização apressada - repetiu ela. - Como é que você pode dizer que formamos um bom par baseado em apenas cinco encontros?

Dei uma risada, contente. Aquela criança adorável aprendera bem as suas lições.

- Minha querida - disse eu, dando um tapinha tolerante na sua mão - cinco encontros são o bastante. Afinal, não é preciso comer um bolo inteiro para saber se ele é bom ou não.
- Falsa Analogia - disse Polly prontamente - eu não sou um bolo, sou uma pessoa.

Dei outra risada, já não tão contente. A criança adorável talvez tivesse aprendido a sua lição bem demais. Resolvi mudar de tática. Obviamente, o indicado era uma declaração de amor simples, direta e convincente. Fiz uma pausa, enquanto o meu potente cérebro selecionava as palavras adequadas. Depois reiniciei.

- Polly, eu te amo. Você é tudo no mundo pra mim, é a lua e a estrelas e as constelações no firmamento. For favor, minha querida, diga que será minha namorada, senão a minha vida não terá mais sentido. Enfraquecerei, recusarei comida, vagarei pelo mundo aos tropeções, um fantasma de olhos vazios.

Pronto, pensei; está liquidado o assunto.

- Ad misericordiam - disse Polly.

Cerrei os dentes. Eu não era Pigmaleão; era Frankenstein, e o meu monstro me tinha pela garganta. Lutei desesperadamente contra o pânico que ameaçava invadir-me. Era preciso manter a calma a qualquer preço.

- Bem, Polly - disse, forçando um sorriso - não há dúvida que você aprendeu bem as falácias.
- Aprendi mesmo - respondeu ela, inclinando a cabeça com vigor.
- E quem foi que ensinou a você, Polly?
- Foi você.
- Isso mesmo. E portanto você me deve alguma coisa, não é mesmo, minha querida? Se não fosse por mim, você nunca saberia o que é uma falácia.
- Hipótese Contrária ao Fato - disse ela sem pestanejar.

Enxuguei o suor do rosto.

- Polly - insisti, com voz rouca - você não deve levar tudo ao pé da letra. Estas coisas só têm valor acadêmico. Você sabe muito bem que o que aprendemos na escola nada tem a ver com a vida.
- Dicto Simpliciter - brincou ela, sacudindo o dedo na minha direção.

Foi o bastante. Levantei-me num salto, berrando como um touro.

- Você vai ou não vai me namorar?
- Não vou - respondeu ela.
- Por que não? - exigi.
- Porque hoje à tarde eu prometi a Petey Bellows que eu seria a namorada dele.

Quase caí para trás, fulminado por aquela infâmia. Depois de prometer, depois de fecharmos negócio, depois de apertar a minha mão!

- Aquele rato! - gritei, chutando a grama. - Você não pode sair com ele, Polly. É um mentiroso. Um traidor. Um rato.
- Envenenar o poço - disse Polly - E pare de gritar. Acho que gritar também deve ser uma falácia.

Com uma admirável demonstração de força de vontade, modulei a minha voz.

- Muito bem - disse - você é uma lógica. Vamos olhar as coisas logicamente. Como pode preferir Petey Bellows? Olhe para mim: um aluno brilhante, um intelectual formidável, um homem com futuro assegurado. E veja Petey: um maluco, um boa vida, um sujeito que nunca saberá se vai comer ou não no dia seguinte. Você pode me dar uma única razão lógica para namorar Petey Bellows?

- Posso sim - declarou Polly - Ele tem uma jaqueta de couro preto.

(in Sulman, M. (1973): As calcinhas cor-de-rosas do Capitão, Porto Alegre: Ed. Globo)



Porque será que os valores deste texto parecem tão atuais?