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22 outubro 2006

A última pedra

Ando refletindo sobre os erros da minha vida... analisando os retornos da infalível lei de ação e reação... compreendendo como esta lei funciona na minha existência... aceitando-a... verificando que coisas que eu julgava erros e fracassos foram grandes acertos... e que o inverso também procede... e pensei em discorrer sobre todo este contexto... mas para que reinventar a roda se este texto reflete exatamente o que eu gostaria de dizer?




A última pedra
Por Roberto Shinyashiki

Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros.

Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way. O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto. Ela diz mais ou menos assim: "Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira".


Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente.


Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente.


Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado.
Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para casar.
Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar.
Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de casa.
Não importa o que você fez, não se torture.
Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça.
Se você sente culpa, perdoe-se.
E, principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.


Há uma história de que gosto muito: um pescador chegou à praia de madrugada para o trabalho e encontrou um saquinho cheio de pedras. Ainda no escuro começou a jogar as pedras no mar. Enquanto fazia isso, o dia foi clareando até que, ao se preparar para jogar a última pedra, percebeu que era preciosa!


Ficou arrependido e comentou o incidente com um amigo que lhe disse:


- Realmente, seria melhor se você prestasse mais atenção no que faz, mas ainda bem que sobrou a última pedra!


Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros. Se você está agindo assim, deixo-lhe uma mensagem especial: não gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua vida.


Você ainda tem muitas pedras preciosas no coração: muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer.


Aproveite as oportunidades e curta plenamente a vida. Curta os passarinhos. Eles são os presentes do universo para você!

18 outubro 2006

Sabe você?

Composição: Carlos Lyra/Vinícius de Moraes




Você é muito mais que eu sou
Está bem mais rico do que eu estou
Mas o que eu sei você não sabe
E antes que o seu poder acabe
Eu vou mostrar como e por que
Eu sei, eu sei mais que você




Sabe você o que é o amor?
Não sabe. Eu sei.
Sabe o que é um trovador?
Não sabe. Eu sei.
Sabe andar de madrugada tendo a amada pela mão?





Sabe gostar? Qual sabe nada, sabe, não.






Você sabe o que é uma flor?
Não sabe, eu sei.
Você já chorou de dor?
Pois eu chorei.
Já chorei de mal de amor, já chorei de compaixão.
Quanto à você meu camarada, qual o que, não sabe não.




E é por isso que eu lhe digo, e com razão,
Que mais vale ser mendigo que ladrão.



Sei que um dia há de chegar, e isso seja quando for,
Em que você pra mendigar, só mesmo o amor.









Você pode ser ladrão quando quiser,
Mas não rouba o coração de uma mulher.





Você não tem alegria, nunca fez uma canção.
Por isso a minha poesia, ha, ha, você não rouba não!
Ha, ha, você não rouba não!

08 outubro 2006

Ah! Quem me dera saber fazer versos...

Hoje estou mais Priscila como nunca... irrito-me por não saber fazer versos...

Versos, às vezes, dizem sem dizer o que sentimos... Invejo-te...

Não aquela inveja nociva... de querer que o outro não tenha o que possui... Mas aquela invejinha de não saber fazer o que o outro sabe para extravasar sua angústia criptografada em palavras... até mesmo a angústia alheia... aquela que não lhe pertence...

Ah! Quem me dera saber fazer versos...

Sentimentos baseados no blooger do meu amigo Fernando. Visitem. Vale super a pena!

07 outubro 2006

Arte Moderna

Arte Moderna. Às vezes me sinto uma animal por não conseguir compreender todas aquelas obras. Algumas de fácil compreensão apesar da incompreensão da tortuosidade dos traçados e das formas. É Arte Moderna, ora! Alguém diria.

Já para meu filho, nos seus singelos 06 anos, tudo era perfeitamente compreensível e bonito. Afoito por cada salão do MAM queria ver mais, não como se estive num museu, mas sim numa fábrica de chocolates de vários sabores e formatos. Meu amigo Ed me diz que ele se encanta em virtude de sua cabecinha ainda não estar moldada. Sendo assim, como respondi, a minha deve estar então bem engessada. Uma pena.

O encatamento do MAM para mim não está no museu. Está no lugar. O parque de esculturas me empolga não pelas esculturas (não desmerecendo seus criadores e suas "criaturas"), mas pela paisagem. A visão. O mar, a praia. Ao adentrar pelo solar, o casarão me fascina. Existe algo engraçado quando visito os pontos turísticos de Salvador. Acho que tenho (ou tive, quem sabe?) um pé na senzala. Enquanto todos que visitam o Mercado Modelo, por exemplo, querem ver a vista e a arquitetura, eu quero ir ao porão. Fico impressionada com os grilhões que pendem do teto onde outrora, a séculos, segundo a lenda, mantinham-se presos os escravos mercadorias daquele lugar. Na verdade, o subsolo do Mercado Modelo possui uma galeria de túneis que foram redescobertos na última reforma. A história oficial conta que era apenas uma cava para armazenar vinhos e outras mercadorias que necessitavam de umidade. O subsolo fica abaixo do nível do mar, e a lenda dos escravos diz que por este local ficar quase sempre alagado, muitos negros ali morreram afogados quando a maré subia. Mas o fato é que é uma inesquecível visita.

No Solar do Unhão não é diferente. A casa grande me encanta. Sonho como seria morar ali em épocas longínquas, na era colonial. Ser uma senhora de engenho naqueles vestidos pomposos. Na parte alta, o edifício principal abrigava as instalações residenciais da família e na parte baixa, as acomodações dos escravos. A segunda é que me impressiona e atrai.

Todavia, isso o faz um passeio ainda mais agradável e o lugar que acho mais lindo em toda minha cidade.

06 outubro 2006

Os Melhores com quem se Trabalhar (Será um sonho?)

AtPeopleSideAnoIV–No.5703/outubro/2006

Os Melhores com quem se Trabalhar

Eduardo Cupaiolo

Quem sabe sejam irmãos. Gêmeos. Separados no berço. Nasceram ambos há 59 anos. Com ligeira diferença de local. Elcio no Paraná. Ulisses, um pouquinho mais ao norte, no Amazonas. Ambos executivos, com carreiras de enorme sucesso e vínculo duradouro com suas empresas. Ulisses está na dele há 28 anos. Elcio na dele, há 15.

Ambos chegaram ao ponto mais alto da hierarquia dessas organizações. Elcio há 15 preside a bem conhecida (e temida) Serasa. Ulisses há 12, a Masa, indústria de componentes plásticos de Manaus, desconhecida para a maioria de nós, afinal não há qualquer perigo de ter nosso nome em sua lista negra. Elcio é Administrador com pós em Marketing. Ulisses Engenheiro Químico.

Ok, concordo, para gêmeos idênticos até que eles tem um monte de diferenças em comum. Ok também concordo que é mais provável que Elcio Aníbal de Lucca não seja sequer parente distante de Ulisses Tapajós Neto. E confesso também não saber nem se eles, ao menos, se conhecem pessoalmente. Mas de algumas coisas tenho muita certeza.

A primeira, que ambos chegaram juntos ao primeiro lugar no pódio. Liderando suas organizações, as levaram a conquistar destaque especial em nosso mundo corporativo:

Ulisses e sua equipe da Masa, a 1a. posição entre As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar (pesquisa realizada em parceria da FIA e revistas Exame e Você S/A da Editora Abril).

Elcio e Serasa, o 1o. lugar entre As 100 Melhores Empresas para Trabalhar (pesquisa realizada em parceria pelo Great Place to Work Institute e revista Época da Editora Globo).

E a quem me conhece já há algum tempo, informo, continuo, como afirmei há exatos 2 anos atrás (1), não ficar muito empolgado com o que leio e como interpreto os dados dessas pesquisas. Não que desconfie da idoneidade e responsabilidade de quem as faça, mas pelo contraste que vejo no meu dia-a-dia como consultor.

Percepção corroborada e destacada pelos próprios autores da pesquisa Exame-Você S/A quando alertam para resultado médio do IQGP (Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas) ser ainda pouco superior a metade dos pontos possíveis (exatos 52,20 em 100). Ou seja, um copo ainda, apenas, meio cheio. Situação ainda mais delicada, os próprios autores destacam, quando se leva em consideração o universo investigado: as 150 melhores. Imaginem as piores. Sinal claro de que para todo mundo ainda tem muito trabalho para sermos realmente lugares bons para se trabalhar.

Mas tenho de ser, como sempre, sincero. Desta vez, ao ler as duas publicações, fiquei entusiasmado. Senti um agradável perfume de coisa boa no ar. Cheiro de que estamos começando a encontrar o caminho certo. Como recomendei aos leitores em um artigo mais recente (2), me surpreendi ao perceber uma orientação muito clara da forma positiva com que estes resultados têm sido alcançados. Em especial, porque, segundo posso perceber, são frutos de exercício de liderança servidora. No melhor e mais profundo sentido da palavra.

Segundo, pela oportunidade que tive de estar próximo a mulheres de Juvenal (3). As que sabem mais do que ninguém se os Juvenais são mesmo aquilo tudo que todo mundo pensam que eles são. E neste especial quesito Serasa e Masa passaram com louvor. Se as reportagens já despertaram minha atenção para os valores centrais destes dois verdadeiros líderes, conhecer os bastidores das suas empresas valeu ainda mais.

Tive o prazer de visitar a sede da Serasa no bairro de Planalto Paulista, em São Paulo, no início deste ano. E mesmo sem saber que um dia o presidente se preocupou com passarinhos kamikazes que se espatifavam na beleza translúcida de suas paredes de vidro e resolveu que isto era uma importante questão a ser resolvida (e foi), chamou muito mais a minha atenção a preocupação com os acessos viáveis para deficientes físicos.

- Mas até aí, qual a novidade? Muita empresa pensa nisto.

A novidade? A grande surpresa? Adivinhe? Foi encontrar deficientes físicos trabalhando na empresa. E quantos. E tantos. Surpresa e vergonha. Vergonha da cultura empresarial vigente que até faz rampa e toaletes adaptados, mas não contrata ninguém que precise usá-los. Faz porque a lei obriga ou só para ficar bonito na foto. Vergonha de mim mesmo que jamais tinha notado falta destas pessoas nas centenas de empresas pelas quais já passei. Vergonha de não sentir a falta de vê-las também no shopping, no cinema, na lanchonete. Vergonha de quem de repente achou que lá pareciam muitos, quando, provavelmente, ainda são em proporção menor do que na população em geral.

O outro ponto que me fez acreditar que finalmente as coisas estão realmente mudando, foi ouvir um presidente de empresa falar de Deus. Deixando religiões à parte, e até termos como religiosidade ou espiritualidade. Pego carona da idéia de transcendência.

Na percepção e convicção de que existe algo além do que vemos. Além de tangível. Do que dá para contar. Que sentimentos - amor e compaixão included certamente -, valores e ética não são coisa para se deixar em casa, nem na portaria na hora de passar o crachá na catraca eletrônica, nem coisa supérflua nem passível de ser superficial. É coisa para se trazer dentro do peito, para dentro da empresa, para o ambiente de negócios, para os relacionamentos profissionais, para os comerciais e para inundar o mundo corporativo, e a sociedade por tabela.

Amém, irmão?

À Masa ainda não fui, mas a conheço bem por fontes seguras. Pois se existe fonte segura, mais seguras são as minhas fontes. E por causa delas seguro estou que Ulisses faz mesmo o que a revista diz que ele faz. Não fizesse seria difícil inventar ter conseguido que seus colaboradores tivessem pelo menos 2o.grau completo, quando a porcentagem era de ínfimos 15% do total ou de aumentar de 1% para 25% os com curso superior.

E isto no norte de nosso contrastado país e liderando uma população de quase 1000 funcionários, por quem Ulisses, é reconhecido como pai (sem paternalismo) e que como tal, a cada um chama pelo nome. 1000 nomes.

Milhares, que não de partes de uma grande engrenagem, mas de gente que faz parte, participa. Gente que está acostumada a falar, pois é respeitada no seu direito de ouvir (Ulisses se reúne com todos eles uma vez a cada 2 meses), e de ser ouvida: em um ano, foram 15 mil sugestões de melhoria feitas, 15 mil implantadas, gerando 1 milhão de dólares de economia para a Masa.

Quer saber o segredo? Respeitar e valorizar as pessoas – responderá Tapajós.

Mas desconfio que haja também uma grande dose de coragem. Vai lá você convencer o novo acionista que deseja resultados rápidos (a Flextronics comprou a MASA ano passado), que resultado duradouro só se consegue com gente realizada com aquilo que faz e como faz. Gente esforçada em seu auto desenvolvimento, aplicada, competente, tão boa ao ponto de permitir à empresa há anos só preencher vagas com pessoal de casa, e ter todos os gerentes formados internamente. Vai lá você ser tão bom a ponto ver suas práticas de gestão made in Brasil (com S, please) sendo agora transferidas a outras unidades do grupo multinacional.

A resposta é, ao investir na busca do primeiro posto da lista, Ulisses não deu foco em melhores processos, como algumas empresas ainda acham que é o caminho. Procurou a melhoria das posturas, melhoria da qualidade dos relacionamentos. Na reportagem sobre ele, ouve-se falar de “credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camadaragem”, que podem sim e devem sim de alguma forma estar refletidos nos processos, mas, me diz aí, a que processo você chamaria de camarada e convidaria para ser padrinho de batismo do seu filho ou para tomar um choppinho no final do expediente?

São cases humanos, é bom destacar, e por isto não podemos cobrar deles perfeição. Sempre haverá detalhes a corrigir, e um caso ou outro de frustração. A beleza é que perfeição não existe. Existe busca por aperfeiçoamento. E é nesta trilha que Masa e Serasa estão. Fazer hoje melhor do que ontem, fazer amanhã ainda melhor do que hoje.

São dois casos verídicos e brasileiros, à distância de um táxi ou a algumas horas de avião, mas sem necessidade de carimbar passaporte. Exemplos bem reais de visão e ação, se me permitem, peoplesideanas, de gestores altamente qualificados, que foram além, assumiram seu papel de líder-gente que gera influência positiva na vida de outras gentes.

Líderes tão conscientes de seu papel na sociedade, muito além das fronteiras de seus edifícios, que já declararam a decisão de continuar fazendo a diferença mesmo quando for a hora de passar o bastão para seus sucessores. Exemplos bem reais, bem tangíveis, para analista nenhum de mercado botar defeito, deixando claro que colocar as pessoas, o lado humano da organização em primeiro lugar não é opção. É obrigação. É bom senso. É estratégia vencedora, com resultados excepcionais, como em 15 anos multiplicar por 30 o faturamento, como fez a Serasa.

Ok, ok, não precisa chorar. Sim, eu sei que sua empresa também é um lugar muito bom para se trabalhar. Parabéns. Parabéns para você e para todos os gestores que resolveram virar o disco (a respeito desta expressão, menores de 25 anos, por favor, consultem alguém nascido antes da década de 70), bem arranhadinho, aliás.

Resolveram acordar para o fato que pessoas não são acessórios, são razão de ser. Que muito, mas, muito melhor do que aparecer na revista (não que não seja muito legal), é realizar um trabalho nos bastidores, no dia-a-dia, onde não tem fotógrafo nem repórter, tem só gente.

Gente bem parecida, gente bem comum. Com corações, anseios e todo potencial para fazer algo que mereça o topo da lista. Gente comum, como eu, como você. Como os irmãos Elcio e Ulisses.

(1) As Piores Empresas para Se Trabalhar, edição 23 desta newsletter, 27 de outubro de 2003.

(2) Sepulcros Caiados, edição 39, 17 de setembro de 2004.

(3) Referência às pessoas de dentro as que sabem o que as revistas não conseguem saber. Mais detalhes em Contrate Preguiçosos, livro recém lançado por este autor, onde encontrará os 2 artigos acima mencionados e outros 32.

Eduardo Cupaiolo (cupaiolo@peopleside.com.br) é fundador e Gerente Geral da PeopleSide (www.peopleside.com.br), autor de “Contrate Preguiçosos - conselhos pouco ortodoxos que tornam o ambiente de trabalho mais humano e produtivo” da Editora Mundo Cristão (www.mundocristao.com.br).

At People Side© é uma newsletter eletrônica gratuita produzida e divulgada por PeopleSide Human and Organizational Development. Todos os direitos reservados. A divulgação por meio eletrônico ou impresso é permitida desde que citada a fonte e o texto em sua íntegra.

PeopleSide Human and Organizational Development – www.peopleside.com.br

05 outubro 2006

Nostradamus e Nosfudemus

Diante desta guinada, virada, entornada, cagada política, chamem como quiser, este texto que recebi por mail realmente me leva à reflexão!



Nostradamus e Nosfudemus

Livro: "Visão das Trevas, Grandes Catástrofes da Humanidade".
Pág.102 Nostradamus, Editora Record.

Em suas Centúrias, Nostradamus escreveu com tanta exatidão que nos faz acreditar que conhecia o Lula.

Fragmento de um texto de Nostradamus:

..."e próximo do terceiro milênio uma besta barbuda descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (BRASIL) - espalhando desgraça e a miséria..." ("reforma da previdência", corrupção institucionalizada, mensalão etc.).

"...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos." (cadê o dedinho?)

"...Trará com ele uma horda ( PALOCCI, ZÉ DIRCEU,DULCI, GENOÍNO E CIA LTDA) que dominará e exterminará as aves bicudas (TUCANOS-PSDB) e implantará a barbárie por muitas datas ( SERÁ A REELEIÇÃO???) sobre um povo tolo e leviano." (É nóis !!!)...

E lá se vai mais uma profecia concretizada. Dessa vez, definitivamente Nosfudemus.

03 outubro 2006

Minha vida, Shakespeare e um desejo forte de mudança.

O mundo não é plano.

A gente nunca fica onde quer. Tudo que sobe desce. E quanto mais alto, maior a queda.


"E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão."


As pessoas não são boas e você não pode mudar isso. Portanto, desconfie. Mas não perca sua bondade.

"E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam..."


Nunca deixe seus amigos. Mas se algum dia os deixar, mesmo que por engano, mesmo que sem querer, por alguma situação inusitada da vida, você logo saberá quem são eles realmente. Pois se você os chamar quando o sonho bom terminar, eles voltam. De bom grado, cheios de advertências e reclamações, mas de braços abertos. Esse são fiéis. Pode ficar com eles sem pestanejar. E saiba pedir perdão.


"Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias."


Não se apegue a um objetivo de forma obessiva. Nem para fugir de um problema ou criar uma falsa sensação de segurança. Simplesmente...

... alcance o objetivo e pare. Descanse... passe para o próximo...

... mas não pense que o mundo ao seu redor parou... ou que gravita em torno do seu umbigo...

... resolva o problema... fugir não resolve...

... e acredite em você.


"E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."


Chore. Sofra. Revolte-se. Grite. Recolha-se. Suma. Desapareça. Mas depois largue de drama, caia na real e corra pra luta.


"Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido. O mundo não pára, para que você junte seus cacos."



"E você aprende realmente que pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor diante da vida!!!"

01 outubro 2006

Eleições 2006

"O que mais preocupa,
não é o grito dos violentos,
nem dos corruptos,
nem dos desonestos,
nem dos sem-caráter,
nem dos sem-ética.

O que mais preocupa
é o silêncio dos bons"

(Martin Luther King)



O voto é secreto. Mas posso afirmar uma coisa: não reincidi no erro. Espero que o resto do país também não.